ELEIÇÕES 2024

Nomes cogitados do PDT de Hulha Negra falam sobre possibilidade de serem pré-candidatos a prefeito

Titi, Getúlio Porto, Héctor Bastide e Marcus Leitzke conversaram sobre suas disposições em concorrer

O anúncio recente da desfiliação do PDT do atual vice-prefeito de Hulha Negra, Marco Igor Ballejo Canto, colocou a sigla na busca por um novo nome para ser candidato a prefeito em 2024. O fato ocorre porque o PDT, na combinação com o Progressistas do prefeito Renato Machado, possui a preferência da indicação do nome da cabeça de chapa, em caso de repetição da histórica aliança. Igor deixou o PDT e está reorganizando o Partido Socialista Brasileiro (PSB), já sendo pré-candidato.
Neste sentido, quatro nomes estão em maior evidência entre os pedetistas e o jornal resolveu ouvi-los esta semana para saber de suas intenções e reações.
HÉCTOR BASTIDE 

Héctor Bastide Foto: Arquivo TP

O atual secretário de Administração, Planejamento e Meio Ambiente de Hulha Negra, o biólogo Antônio Héctor Bastide Ramos, 45 anos, também recém assumiu outra tarefa, que é a de presidir e conduzir o PDT nas eleições de 2024. O seu nome, apesar de jamais ter concorrido a um cargo eletivo, aparece como um dos cogitados pela sigla.
Cauteloso, de cara ele respondeu ao TP que ainda não é o momento para ser pré-candidato a prefeito. O jornal insistiu e indagou se o nome dele estaria à disposição então quando fosse esse momento. “Quero primeiramente estruturar o partido para as eleições de 2024. Mas sim, estou sempre disposto a contribuir com o crescimento de Hulha Negra. Tenho mais experiência técnica do que política, mas aceito o desafio, quando chegar a hora certa”, afirmou.
GETÚLIO PORTO

Getúlio Porto Foto: Arquivo TP

Um dos vereadores mais longevos da região, com seis mandatos consecutivos em Hulha Negra, o pedetista Getúlio Porto, parece estar pronto para uma disputa na majoritária. Ele disse ao TP, que já oficializou internamente em uma reunião do partido, que seu nome está à disposição. “Com muita cautela, tranquilidade e humildade, sem apuros, até porque é cedo ainda, coloco meu nome para análise do diretório, o qual respeito muito e é quem vai decidir. Acho que sou o primeiro a se apresentar numa reunião do partido. Tenho que seguir trabalhando e se o diretório entender que sou um bom nome, coloco minha experiência de quase 24 anos de vereança, muita prática na administração pública com quatro mandatos como presidente da Câmara e conhecedor (sempre aprendendo) dos caminhos de Brasília”, assinalou.
TITI

Titi Foto: Arquivo TP

O atual presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), Jaci Jacinto Coelho, o Titi, 74 anos, declarou que fica contente e agradecido com a lembrança do seu nome, porém descartou a possibilidade. Titi é um nome histórico da sigla, pois foi subprefeito de Hulha Negra quando a localidade pertencia a Bagé, foi vereador tanto de Bagé como de Hulha e também vice-prefeito (2009-2012).
Ele assinalou que neste momento sua prioridade é presidir a Coopersul, sendo que tem mandato até 2026, tendo sido eleito nas últimas eleições por aclamação em chapa única. Titi declara que todos os seus esforços são para a entidade e especialmente na construção da subestação própria, que classifica como um grande desafio. “Conseguimos unificar os associados e fomos aclamados nas eleições da entidade. Estamos trabalhando muito para cada dia melhorar o atendimento da cooperativa, tanto que no evento do ciclone, apesar de todos os estragos, conseguimos em dois dias restabelecermos a normalidade, com a troca de 27 postes em locais de difícil acesso. Não tenho a mínima intenção de concorrer a prefeito. Estou bem, gosto do que faço e tenho compromisso com esse povo sofrido, que precisa ampliar seus negócios e ainda não tem uma energia confiável. Com a graça de Deus vamos conseguir construir a subestação, que nos dará esta garantia”, afirmou.
MARCUS LEITZKE

Marcus Leitzke Foto: Arquivo TP

O veterinário, produtor rural, ex-vereador e funcionário da Prefeitura de Hulha Negra, Marcus Mielke Leitzke, 51 anos, neste momento nem pode ser pré-candidato pelo PDT, pois, segundo ele, está desfiliado do partido desde o ano passado. Marcus disse ao jornal que por conta de seu compromisso em amizade com o deputado Giovane Cherini (PL), achou melhor se desfiliar para não causar conflito por ele não estar apoiando para deputado federal nas eleições de 2022 alguém do PDT.
Se dizendo brizolista e que seu único partido até hoje foi o PDT, Marcus entende que a sigla, assim como o ambiente partidário como um todo no Brasil perdeu suas raízes. Alegando questões de ordem familiar, como a perda do pai recentemente, o processo de sucessão, a saúde de sua mãe e também a ida da filha para a faculdade, Marcus vê muito distante uma possibilidade de ser candidato a prefeito em 2024. O ex-vereador também lembrou que na última eleição municipal a comunidade não quis renovar seu mandato de vereador e isso também é fator que pesa em sua decisão. Ele não desconsiderou em pensar a probabilidade de disputar novamente uma cadeira no Legislativo local, porém também acha remoto.
Sobre seu destino partidário, ele descartou o Partido Liberal (PL), que segundo ele, se falou nos meios políticos, mas não passa de boato. Mas não indicou nenhuma outra sigla e como dito antes, demonstrando carinho pelo PDT.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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