O que virá?

Nestes anos nos quais estamos convivendo com uma situação inesperada, uma pandemia de impacto planetário, vimos a humanidade em busca de soluções para muitos problemas.
O mais urgente são as implicações humanas e certamente sairemos desta pandemia melhor preparados para enfrentarmos as próximas pandemias que virão, é uma questão de tempo. Se bem que sairemos é um certo exagero. Alguns países desenvolverão estudos e métodos para enfrentamento de catástrofes como estas. No Brasil, sabe-se lá.
Diz o ditado popular que “a dor ensina a gemer”, o que por aqui não parece muito evidente. A pesquisa do Datafolha desta semana mostra que muitas pessoas atribuem a responsabilidade principal pela catástrofe atual ao presidente, mas apenas 1% atribui a responsabilidade principal ao povo.
Bem, como diria Bolsonaro, “se fossemos todos japoneses…” No Japão, consta que morreram com covid 8.718 pessoas até quarta feira desta semana. O Japão tinha pouco mais de 126 milhões de habitantes em 2018. Um pouco mais da metade da população do Brasil, onde estamos chegando a 300.000 mortes.
Haverá muitos para dizerem que usar máscaras no Japão é coisa normal. Sim, não precisa pedir muito que eles usam. O japonês é um cidadão disciplinado, todos sabemos ou ouvimos falar. O povo japonês é educado e faz questão de ser. Também já ouvimos falar disso. Bem, como nem todo mundo é perfeito, em ano de pandemia o maior problema no Japão é evitar os suicídios. Por lá, a tal pandemia é fichinha comparando com os suicídios.
Cada povo com suas virtudes e problemas.
O que virá após a pandemia é uma ampla reestruturação de muitas coisas. Coisas que já começaram, mas aceleraram com a pandemia.
Como serão os trabalhos e as relações de trabalho?
Ninguém sabe exatamente, mas a cada ano que passa o ser humano é mais descartável para produzir riqueza. Os empregos vão diminuir porque se produzirá mais com menos pessoas envolvidas. A riqueza continuará aumentando nas mãos de menos pessoas.
O trabalho virtual, home office, e tudo sendo encaminhado pela internet.
Para quem nasceu com um celular gravando o nascimento, tudo bem. Para quem passou dos sessenta, vamos ver, mas é melhor que o leitor amplie suas horas de estudo para se dar bem neste mundo novo que está chegando acelerado.

Comentários do Facebook