Petrobras

Promessa de campanha de Lula, a direção da Petrobrás muda os rumos da empresa e volta a Petrobrás a trabalhar de acordo com os interesses dos proprietários que detém o controle da empresa, o povo brasileiro. A Petrobras, todos que leem esta coluna sabem, não é do governo como se costuma dizer, é do povo que é o dono do dinheiro público e das ações em posse do governo. A nova metodologia de fazer os preços recém instituída tem base nos custos do petróleo produzido no Brasil e importado e não apenas nos valores do mercado internacional. Assim, quem quiser se associar aos donos deste negócio que se associem e quem não quiser que venda suas ações da Petrobras. Simples. A energia barata deve ser importante na retomada da economia brasileira e certamente poderá influenciar na redução da inflação e na redução das taxas de juros, com benefícios para o conjunto da sociedade. Neste caso, não importa se são ricos ou pobres, energia barata cai bem para todos. Menos é claro para os acionistas da Petrobras que não ganharão valores exorbitantes de dividendos sacados dos lucros obtidos com a venda de combustíveis a preços elevados em prejuízo da imensa maioria da sociedade, política do governo anterior, tirar de muitos para dar para poucos.

Deltan Dallagnol teve o seu mandato cassado pelo Superior Tribunal Eleitoral. Tido por uns quantos como o pivete da lava-jato, Dallagnol dirigia uma quadrilha dentro do Ministério Público Federal. Sabendo que seria expulso a bem do serviço público pediu demissão para não ficar inelegível, mas não deu certo. Perdeu o mandato de deputado federal para o qual foi eleito por pessoas que possuem o mesmo padrão moral dele. É mais um corrupto desmascarado pelas mais altas instâncias do judiciário brasileiro, algo também feito com Sérgio Moro, que usou do cargo para eleger um presidente e obter vantagens pessoais como ser ministro, o que conseguiu por um tempo até ser expulso por Bolsonaro do cargo, e por uma vaga no Supremo Tribunal Federal, promessa que Bolsonaro não cumpriu. Moro viu suas decisões anuladas por ser um juiz sem padrão moral para decidir o que decidiu. Sabendo que Moro não é confiável Bolsonaro não seria bobo de colocar Moro no Supremo Tribunal da república.

Petrobrás e Deltan tem algo em comum, andaram envolvidos em grandes esquemas de corrupção. Porém, a Lava-jato, que conseguiu quebrar toda a grande indústria da construção civil do Brasil, não conseguiu quebrar a Petrobras. Nem conseguiu que fosse privatizada, algo que estava por trás de todas aquelas manobras de Deltan e Moro entre outros. Cabe a quem dirige a Petrobras encaminhar a empresa num caminho seguro de sustentabilidade e fazer a mesma voltar a investir, coisa que o governo anterior não fez, com sua política de entregar centenas de bilhões de dólares aos acionistas ao invés de investir para gerar mais riqueza, empregos e oportunidades no Brasil e no mundo. Alguém esqueceu que em Rio Grande a Petrobras chegou a gerar 30.000 empregos diretos há pouco tempo?

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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