ELEIÇÕES 2022

Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite vão disputar o governo gaúcho

No primeiro turno, foram 37,50% dos votos para Onyx e 26,81% para Leite

O novo governador do Rio Grande do Sul somente será definido no dia 30 de outubro, segundo turno das Eleições 2022. Os dois candidatos mais bem colocados na disputa deste domingo (2) foram Onyx Lorenzoni (PL), que obteve 2.382.026 votos (37,50% dos votos válidos), e Eduardo Leite (PSDB), que alcançou 26,81% dos votos válidos, ao receber 1.702.815 votos.

Onyx Lorenzoni Foto: Divulgação TP

 

Eduardo Leite Foto: Divulgação TP

Foram registrados 6.889.769 votos válidos, com 100% das urnas eletrônicas apuradas. Foram 129.343 (1,88%) votos em branco e 122.915 (1,78%) votos nulos.

Onyx Lorenzoni (PL), de 68 anos, é veterinário. Atualmente, é deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Exerceu os cargos de ministro da Casa Civil da Presidência da República, da Cidadania, da Secretaria-Geral da Presidência, e do Trabalho e Previdência Social. Concorre pela coligação Para Defender e Transformar o Rio Grande (Republicanos/Patriota/Pros/PL). Sua vice é a professora de ensino médio Cláudia Jardim (PL).

Eduardo Leite (PSDB) tem 37 anos e é ex-governador do Rio Grande do Sul. Foi prefeito de Pelotas (RS). É candidato pela coligação Um só Rio Grande (Federação PSDB Cidadania/MDB/PSD/Pode/União). Seu vice é o veterinário e deputado estadual Gabriel Souza (MDB).

DISPUTA – A colocação para segundo turno foi acirrada entre os candidatos Eduardo Leite (PSDB) e Edegar Pretto (PT), sendo encerrada com uma diferença de 0,04% dos votos válidos. O tucano contabilizou 26,81% dos votos (1.702.815 milhão) e o petista 26,77% (1.700.374 milhão).

Em coletiva de imprensa na manhã de segunda-feira (3), o candidato do PSDB ao governo do Estado, Eduardo Leite, acompanhado do candidato a vice, Gabriel Souza e lideranças políticas, falou sobre o resultado do primeiro turno. “Agora é momento de avaliação, dia que nossa equipe, conselho político faz tomada de decisões. Sou líder, servidor de um grupo político e respeito o grupo formado aqui. Vamos sentar para definir, tomaremos uma posição, é natural que venha com agilidade. Nosso grupo é do centro, terá quem vote no Bolsonaro e quem vote no Lula. Não preciso, pelos serviços prestados, ser medido pela régua estreita. Tenho meu trabalho, combatendo a corrupção, visando a adversidade. Temos nossa biografia política, nosso Estado que está em jogo, como lideres políticos temos responsabilidade, mas convicção que podemos vencê-la (eleições) por nossos méritos. Não nos renderemos a polarização, ataques. Queremos a garantia de sensatez, que o país retorne a sensatez e equilíbrio. Temos diálogo com o PT. Tivemos problemas e divergências de governo, mas sempre dialogamos, nunca tratamos esses adversários políticos como inimigos. O Edegar Pretto merece meu respeito, sempre o respeitei como adversário político, não houve nenhum ataque”.

Em sua página oficial pela rede social Facebook, o candidato Onyx Lorenzoni fez uma manifestação sobre a liderança na preferência dos gaúchos no primeiro turno das eleições. “2.382.026 VOTOS! Com fé em Deus, humildade, muito trabalho e respeito aos gaúchos, sempre com a verdade, chegamos ao segundo turno na frente. Seguiremos nossa caminhada, nosso objetivo é transformar o Rio Grande e a vida das famílias gaúchas para melhor! Muito obrigado, Rio Grande amado!”.

Edegar Pretto (PT), que disputou a segunda colocação com Eduardo Leite, falou sobre não estar no segundo turno. “Foi no detalhe. Acertamos muito e erramos muito menos. Saímos maiores do que entramos. Se um dia houve antipetismo, hoje é página virada. O campo progressista e de esquerda no Rio Grande do Sul tem nova configuração. Eu continuarei na linha de frente para eleger Lula no segundo turno”, disse o candidato, que agradeceu ao candidato Olívio Dutra (PT), que ficou em segundo lugar na eleição para o Senado, e lembrou do seu pai, o ex-deputado Adão Pretto, já falecido e um dos principais nomes da esquerda ligada ao campo na história democrática. “Olívio foi candidato muito mais pela nossa necessidade do que por sua vontade”.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

Comentários do Facebook