HORÁRIO DA CÂMARA DE CANDIOTA 1
Em Editorial e aqui mesmo na coluna, logo após a polêmica do 13º subsídio e do áudio vazado, o TP se referiu a atitudes de mudanças no Legislativo de Candiota. Agora, o vereador Dinossane Pech (PSDB) já propõe uma delas, alterando os horários das sessões e das reuniões das comissões técnicas.
HORÁRIO DA CÂMARA DE CANDIOTA 2
Talvez a intenção do vereador não seja esta, mas a mudança atinge diretamente os vereadores que são funcionários públicos, pois ela, salvo engano, provocaria conflito de horário para quem exerce outra função pública. A lei permite ser vereador(a) e ter outra atividade pública, desde que os horários não conflitem. No caso, Guilherme Barão (PDT), Andréia Rangel (MDB) e João Roberto da Silva (PT), teriam dificuldades em participar de sessões pela manhã.
HORÁRIO DA CÂMARA DE CANDIOTA 3
O argumento de Dino de que as sessões pela manhã aumentariam o público presente, parece ser frágil. O aumento de plateia não está tão ligado ao horário e sim a localização da Câmara, que hoje fica na Vila Operária, a 10km da sede da cidade, da Prefeitura, do centro comercial e bancário e da localidade com maior população.
HORÁRIO DA CÂMARA DE CANDIOTA 4
Mas sempre que se propõem mudanças, a atitude deve ser analisada no mínimo com certa simpatia, especialmente no caso da Câmara candiotense. Porém, a mudança profunda mesmo estaria na alteração do horário de expediente. O Legislativo, apesar de ser um poder independente, precisa manter harmonia com o Executivo. Seria bem interessante que a Câmara funcionasse no mesmo horário da Prefeitura, ou seja, em dois turnos, já que a carga horária dos dois poderes é igual, de 33h semanais. Com o atual formato, o funcionalismo da Câmara faz 25h semanais, ficando as 8h restantes num banco de horas.
RENÚNCIA EM CANDIOTA
O vereador Guilherme Barão (PDT) vai apresentar na próxima segunda-feira (16), sua renúncia ao cargo de vice-presidente da Câmara de Candiota. Ao TP, Guilherme se limitou a dizer que os motivos eram de ordem particular. Porém, com pessoas próximas, teria comentado que a razão mesmo era o fato da mesa diretora, da qual era vice, ter apresentado um projeto para regulamentar o 13º subsídio, mas depois seus membros – leia-se Dinossane Pech (PSDB) e Fabrício Moraes, o Bibi (MDB), acabaram votando contra aquilo que assinaram. Guilherme teria dito que não tinha mais clima para continuar numa mesa assim.
PLANO SAFRA
Na manhã desta quinta-feira (12), aconteceu na agência do Banco do Brasil de Bagé (foto), uma reunião para lançamento do Plano Safra 2018/2019, onde o banco estatal se apresenta como o maior parceiro do agronegócio brasileiro. O encontro teve a participação dos gerentes gerais das agências bageense e candiotense, Robson Borowski da Silva e Bráulio Eugenio de Oliveira de Oliveira, respectivamente. A apresentação do Plano Safra foi conduzida pelo assessor de Agronegócios do Banco do Brasil, Carlos Brunelli. A reunião ainda contou com a participação de representantes das empresas de assistência técnica de Bagé e Candiota e representantes da Emater, sindicatos rurais e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri-RS).
CONTRATO EM PINHEIRO 1
Nesta terça-feira (10), durante sessão da Câmara de Vereadores de Pinheiro Machado, o vereador Fabrício Costa (PSB) descreveu-se “perplexo” ao consultar o Portal da Transparência e constatar assinatura de contrato com o Centro de Estudos para Administração Pública Editora Ltda logo no início do governo de Zé Antônio. Segundo ele, não haveria tempo de solicitar um processo licitatório para um contrato firmado no dia 20 de janeiro de 2017 no valor de R$ 163.917,60.
CONTRATO EM PINHEIRO 2
Ainda na sessão, o vereador informou que o alto valor destina-se ao fornecimento de informativos eletrônicos “Cadernos de Estudos para a Administração Pública” e “Guia do Servidor Público” ao Poder Executivo. No espaço, disse que é preciso fiscalizar e solicitou explicações por parte do governo. “R$ 163 mil reais do dinheiro público pagaria dois meses de vale alimentação para o funcionalismo”, comparou.
CONTRATO EM PINHEIRO 3
Em contato com Marcelo Mesko, assessor de gabinete do prefeito Zé Antônio, o TP procurou esclarecer os questionamentos do parlamentar. De antemão, o assessor classificou como maldosa a forma como foi colocado para a opinião pública. Segundo ele, o valor informado por Fabrício dá conta de 60 meses de contrato e que foi empenhado de forma global. “Foi um contrato feito para ser pago em cinco anos. Não se gastou todo esse valor no dia 20 de janeiro, se fez um contrato de 60 meses conforme a lei permite, inclusive foi publicado e o valor mensal é de aproximadamente R$ 2,7 mil”, explicou, lembrando que desde o início foram pagas cerca de sete parcelas somente. Além disso, confirmou tratar-se de informativos eletrônicos sobre a administração pública e modelos de legislação municipal.
CONTRATO EM PINHEIRO 4
Conforme o assessor, o processo encontra-se à disposição no Setor de Licitações da Prefeitura. Quando questionado sobre a contratação do serviço logo no primeiro mês da atual gestão, Marcelo Mesko informou que a agilidade se deu em função de haver somente um fornecedor. “A contratação no início do governo se deu porque o serviço é contratado através do art. 25 da Lei nº 8666 (das Licitações), através do Processo de Inexigibilidade nº 001/2017 – onde é o fornecedor único desse material, então é inexigível a licitação nesses casos”, concluiu.