FIM DAS DIÁRIAS 1
As vereadoras Cáren Castêncio (PT) e Beatriz Souza (PSB) protocolaram na Câmara bageense, um projeto de lei que prevê o fim das diárias para os parlamentares e cargos em comissão (CCs) do Legislativo. No projeto de lei de agora, elas querem extinguir diárias, alterando para ressarcimento e deixando diárias apenas para os concursados, que não são transitórios no serviço público. A proposta também estabelece um número limite de viagens ao ano e ainda prevê valores menores para cidades próximas ou quando não envolver pernoite. “No máximo até a próxima semana, vamos protocolar projeto de lei para acabar com diárias de prefeito, vice, secretários e CCs da Prefeitura. Agora devemos nos mobilizar para que os vereadores da base governista aprovem os projetos”, pediu Cáren em suas redes sociais. No sistema atual, o vereador, vereadora ou CC recebe um valor fechado por dia e não precisa devolver, caso não tenha gasto aquele total.
FIM DAS DIÁRIAS 2
Atitudes como as das vereadoras bageenses é o que a população tem esperado dos políticos, qual seja, fazer aquilo que não lhes beneficia diretamente, mostrar que o mandato não é um emprego e sim de fato está a serviço de quem os elegeu. Tomara que a proposta seja aprovada e que isso se torne prática na região e país afora.
CONTAS EM CANDIOTA
O prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador (MDB) fez uma transmissão ao vivo e falou ao TP também, prestando contas dos primeiros dias do seu governo (matéria veiculada na última edição impressa e também no site do jornal). Ele se queixou que a gestão anterior deixou dívidas para ele pagar, como diárias, rescisões de aposentados, vale-alimentação de dezembro, entre outras contas. A vereadora e líder do PT na Câmara, Luana Vais, lamentou na tribuna a queixa, afirmando que ficaram recursos em caixa. Ela disse que Folador, há quatro anos, ficou acertando suas contas até 20 de janeiro de 2017, já dentro do mandato de Adriano dos Santos. Na época Folador ainda era do PT.
VACINAS 1
O prefeito Folador preferiu a discrição diante da chegada das vacinas, inclusive criticou, sem citar nomes, quem tenta faturar politicamente com elas.
VACINAS 2
Houve críticas e dúvidas em relação à distribuição distinta de doses entre os municípios da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que envolve Candiota, Hulha Negra, Aceguá e Bagé e Bagé, e a 3ª CRS, que responde por todos os municípios da Zona Sul, entre eles Pinheiro Machado e Pedras Altas. Se questionou, por exemplo, porque Pedras Altas, com menos de 2 mil habitantes recebeu 60 doses e Candiota, com 10 mil habitantes, recebeu apenas 40 e depois ampliado para 50.
VACINAS 3
A coluna conversou com o coordenador adjunto da 7ª CRS, Carlo Magno Cesarino, para tentar entender essa distribuição, por assim dizer, desigual. Segundo ele, isso foi um critério utilizado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Carlos Magno assinala que essa sensação de desproporcionalidade se deu pela escassez de doses, pois o Brasil precisa de 200 milhões e até agora só se teve 6 milhões. “Para o RS foram pouco mais de 300 mil e para nossa CRS, 1.760 doses, sendo 1.300 para a cidade de Bagé. Na verdade foi feita a distribuição em cima de planilhas preenchidas pelos próprios municípios, que levam em conta a quantidade de profissionais de saúde da linha de frente e idosos em Instituições de Longa Permanência (os antigos asilos). Cidades com UPAs, hospitais e etc, tiveram acesso a mais doses. Outra prioridade eram os indígenas. Não temos índios na região, mas um grupo de 35 deles está instalado em Aceguá há algum tempo e isso fez com que a cidade tivesse acesso a mais doses. Esperamos em breve termos as doses suficientes para todos”, explicou.
AULAS EM CANDIOTA
A Secretaria de Educação de Candiota ‘bateu o martelo’ em reunião do prefeito Folador com o secretário Michel Feijó, que o início das aulas na rede municipal em 2021 será no próximo dia 8 de março. Na avaliação da pasta, ainda não há condições do retorno presencial e por isso as aulas continuarão sendo remotas, sejam através de internet para os alunos que possuem essa ferramenta, seja com entrega domiciliar de materiais.
AULAS EM PINHEIRO
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Pinheiro Machado definiu nesta quinta-feira (21), em reunião com o prefeito interino Ronaldo Madruga, a data de início do ano letivo de 2021. O secretário Sandro Rosa anunciou que as aulas na rede municipal iniciarão no dia 15 de março, igualmente de forma remota. No dia 28 de janeiro será publicada a portaria de nomeação dos diretores das escolas municipais e no dia 3 de fevereiro o prefeito estará empossando as diretoras das escolas. Vale lembra que em Pinheiro Machado, os diretores são nomeados e não eleitos.
RECUPERADO EM PINHEIRO
Falando em Ronaldo, ele estava afastado por conta da Covid-19 e nesta quinta, fechando os 14 dias de isolamento, ele voltou às atividades presenciais na Prefeitura. No primeiro momento, o chefe provisório do Executivo esteve reunido com o secretariado, tratando das demandas individuais de cada Secretaria (na Educação, como visto, definiu a volta às aulas). Segundo sua assessoria, apesar da crise financeira que o município se encontra, Ronaldo disse que está atento às demandas do município para entregar os serviços à população.
ELEIÇÕES EM PINHEIRO 1
E falando em governo provisório, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – que voltou às atividades, assim como toda a Justiça brasileira após o recesso de fim de ano -, divulgou um calendário com possíveis datas de eleições suplementares – cenário que se encontra Pinheiro Machado. As possíveis datas são: 7 de março, 11 de abril, 2 de maio, 13 de junho, 4 de julho, 1º de agosto, 12 de setembro, 3 de outubro, 7 de novembro e 5 de dezembro. Muitos estão apostando na primeira data, 7 de março, mas ainda não há definição. Esta semana, em mais uma derrota judicial, o candidato que venceu as eleições em novembro passado, porém não teve validada a vitória por ser considerado inelegível, o ex-prefeito Carlos Ernesto Betiollo (PSDB), teve negado pelo ministro Edson Fachin, um recurso de tutela de urgência o TSE.
ELEIÇÕES EM PINHEIRO 2
A coluna questionou o prefeito interino se ele terminaria o mandato tampão e voltaria para a Câmara sem disputar as eleições suplementares. Ronaldo disse que isso vai ser respondido no momento certo.
FIM DE DARIO LASSACE COMO LOCALIDADE
Se sabe que é difícil deixar de chamar a antiga localidade de Dario Lassance por este nome. Afinal foram 52 anos, de 1930 a 1992, que o lugar teve esta denominação legal. Mas aos poucos precisamos provocar isso, pois quando definido o município e sua sede, o lugar passou a se chamar apenas de Candiota, pois assim manda a lei: a sede do município terá o nome daquele que lhe dá origem. Mudar o hábito faz parte de um conceito de desenvolvimento. Como sabido também, o ferroviário Dario Lassance nem teve toda essa importância histórica para Candiota. Contudo, ainda lhe é rendida homenagens dignas de herói local, com o nome da praça, da escola e do ginásio.
