Papo de Redação 28/01/2020

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TITULAÇÃO EM CANDIOTA
O processo de titulação dos assentamentos, como o TP já cravou no Editorial da última edição, é de suma importância. Em Candiota, o debate alcançou as redes sociais e tem dado certa polêmica. É claro que o componente eleitoral está bem presente.

RACIONAMENTO EM HULHA
As altas temperaturas continuam levando ao racionamen­to de água em Hulha Negra. O vice-prefeito Igor Canto, confirmou ao TP que a medida para evitar a falta total de água continua sendo adotada diariamente. Conforme o jornal já noticiou, em razão do município ser abastecido, exclusivamente, por poços artesianos, a medida de racionamento das 13h às 17h continua sendo necessária para a recuperação dos poços. Porém, cabe ressaltar, que em alguns locais, o período desabastecido é maior, sendo que residências estão permanecendo quase um dia inteiro sem água nas torneiras. Ainda segundo o gestor, há locais que as caixas de água apresentam volumes baixos e falta pressão para chegar a água até as residências, mas que no sábado (24) e domingo (25), foram utilizados dois caminhões para ajudar no abastecimento.

BRINQUEDOS DA PRAÇA EM HULHA
A situação dos brinquedos infantis da praça Demétrio Almeida, a popular Manda Brasa, em Hulha Negra, foi motivo de crítica nas redes sociais, mas resultados positivos já ocorre­ram. Uma moradora da cidade reclamou da precariedade dos brinquedos, que segundo ela, estavam com madeiras podres e pregos expostos, estando alguns até mesmo quebrados, o que deixou lesões em uma criança da sua família. A questão foi so­lucionada pela administração municipal, que também utilizando as redes sociais, mostrou as melhorias que estavam sendo feitas no local, tais como corte de grama, podas e limpeza em geral. Os brinquedos da praça também passaram por revisão, manutenção e reforma, incluindo a construção de um escorredor infantil em madeira. As obras foram supervisionadas pelo prefeito Renato Machado, e pelo vice-prefeito, Marco Igor Ballejo Canto.

VEREANÇA 1
Eleição para vereador é a eleição mais difícil de todas. A disputa é interna, externa e as vezes se briga até com o vizinho, que é candidato também. Neste ano, depois da minirreforma elei­toral, as coligações para esta eleição (chamada de proporcional), foram proibidas. Cada partido então precisa apresentar a sua chapa própria de vereador. No caso de Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas e Pinheiro Machado, cada chapa pode apresentar até 14 candidatos, sendo no mínimo cinco mulheres. Isso vai fazer aumentar o número de candidatos este ano.

VEREANÇA 2
Também, a forma de se eleger foi alterada. Anteriormente, cada chapa de vereador precisava atingir um número mínimo (quociente eleitoral) para poder eleger ao menos um vereador. Não atingindo este número mínimo, não elegia nenhum vereador. O quociente eleitoral é o número total de votos válidos divididos pelo número de cadeiras no Legislativo. Pela lei anterior, cada coligação ao atingir o quociente eleitoral, elegia um vereador. Fazendo duas vezes o quociente, elegia dois e assim sucessi­vamente. Ao fim, esgotada a eleição pelo quociente, o partido ou coligação que tivesse a maior sobra de votos dentre aqueles que atingiram o quociente, elegeria mais um vereador. Como exemplo, citamos um quociente de 600 votos. Se um partido ou coligação para vereador fizesse 2.300 votos (soma de todos os votos dos candidatos daquele partido ou coligação), elegeria de forma direta os seus três vereadores mais votados (600×3=1.800). A sobra seria de 500 (2.300-800=500).

VEREANÇA 3
Com a lei anterior, se tinham injustiças, como por exem­plo, um candidato ser o mais votado da cidade e seu partido ou coligação não atingir a soma do quociente eleitoral. O caso da então candidata Adriana Lara, em 2004, é emblemático. Ela foi a candidata a vereadora mais votada da história de Bagé, com 3.005 votos, porém o seu partido, o PTB, não conseguiu atingir o quociente (ou seja, todos os candidatos petebistas somados não fizeram a chamada legenda).

VEREANÇA 4
Com a nova regra, essa ‘injustiça’ em tese desapare­ce. Continuam se elegendo vereadores pelo quociente, porém partidos que não atinjam este número, terão chances de eleger, pois após a divisão de cadeiras pelo quociente, a sigla que che­gar mais próximo entre todos do quociente, poderá eleger um vereador. Voltando ao exemplo dos 600 votos como quociente. Um partido em que todos os seus candidatos somados atingirem 590 votos, mesmo não atingindo por 10 votos o quociente, muito provavelmente elegerá um vereador.

TRANSMISSÃO NA UNIPAMPA 1
A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) promove cerimônia de transmissão de cargo de reitor nesta quarta-feira, 29 de janeiro. Roberlaine Ribeiro Jorge assume, em ato simbólico, a Reitoria da Instituição para a gestão pelo período 2019-2023. A ocasião marca também a posse do vice-reitor, Marcus Vinicius Morini Querol. Participa do ato de transmissão de cargo o reitor pelo período 2015-2019 Marco Antonio Fontoura Hansen.

TRANSMISSÃO NA UNIPAMPA 2
Roberlaine Ribeiro Jorge e Marcus Querol compuseram a chapa vencedora da consulta realizada à comunidade acadê­mica em 28 de agosto de 2019, e foram indicados pelo Conselho Universitário como primeiro colocados na lista tríplice de candi­datos ao cargo de reitor enviada ao Ministério da Educação. A nomeação foi oficializada em 18 de dezembro de 2019, e a posse no Ministério da Educação realizada em 19 de dezembro.

TRANSMISSÃO NA UNIPAMPA 3
Os professores assumem a gestão da Unipampa para o quadriênio que segue até 2023 tendo como foco a excelência da formação do profissional egresso da Unipampa, plenamente inserido na sociedade e no setor produtivo. “Temos três eixos que consideram fundamentais: a relação da Universidade com a comunidade; a relação da Universidade com o setor produtivo, e a formação profissional do egresso da Unipampa. Esses três eixos devem estar em sintonia”, destaca o reitor. A cerimônia de transmissão de cargo está marcada para às 14h do dia 29 de janeiro, no auditório do campus Bagé, e é aberta a toda comu­nidade acadêmica, imprensa e comunidade em geral.

SHOW NA FEOVELHA
A Comissão Jovem do Sindicato Rural de Pinheiro Ma­chado, que havia garantido patrocínio com a empresa CMPC Celulose, para o retorno da música nativista ao Parque Charrua durante a Feovelha passou por um grande susto na última sema­na. Há 10 dias do evento, os responsáveis pelo projeto “Música na Estrada” que custearia a apresentação de Joca Martins e banda informaram, por e-mail, que todas as verbas para projetos culturais teriam sido bloqueadas até segunda ordem. O grupo de jovens, ao invés de se conformar com o cancelamento da programação festiva, entrou em contato com o cantor que se solidarizou com o ocorrido logo na cidade onde tudo começou para ele: em Pinheiro Machado, durante uma Comparsa da Can­ção Nativa. Felizmente, Joca Martins garantiu um desconto para se apresentar e a Comissão Jovem mobilizou colaboradores e comércio local, onde arrecadou o valor cobrado em apenas 48 horas. A música vive na Feovelha, a programação festiva está de volta porque de fato é o que todos almejam e assim será!

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