Cristina falou na Câmara de Bagé (foto), Pinheiro e Hulha Negra e deve ainda comparecer em Candiota, Aceguá e Pedras Altas Foto: Reprodução TP
Esta semana, duas verdadeiras peregrinações foram feitas em defesa do carvão e do não fechamento da Usina de Candiota (Fase C).
A diretora do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul), Cristina Gonzales, iniciou visitas às câmaras de vereadores e vereadoras da região, fazendo um alerta sobre as consequências de um possível fechamento da Usina de Candiota (Fase C). Ela já esteve na Câmara de Bagé, de Pinheiro Machado e nesta quinta foi a Hulha Negra. Ela deve ainda comparecer em Aceguá, Candiota e Pedras Altas. O objetivo principal, segundo Cristina, é sensibilizar as comunidades e o meio político sobre os impactos se esta medida se concretizar. “Eu não estou aqui só para defender os empregos do povo de Candiota. Estou aqui para alertar, porque muitos ainda não entenderam o que vai acontecer se houver o fechamento. Muita gente pensa que é só os concursados que serão atingidos, esses são os de menos, porque a Fase C é uma cadeia de empregos, como por exemplo a cinza do carvão que é usada nas cimenteiras, impactando a construção civil. Sem falar nos comércios de toda a região e tantos outros setores”, assinalou em sua fala na Câmara bageense no início da semana.
Flávio Sanches falou com 12 deputados e dois senadores. Na foto com o senador Mourão Foto: Divulgação TP
Outra movimentação intensa foi feita pelo coordenador de Segurança, Trânsito e Defesa Civil de Candiota, Flávio Sanches, que aproveitou sua ida a Brasília para resolver pendências de sua pasta, para visitar nada menos que 12 deputados e dois senadores, também no intuito de sensibilizar os parlamentares para a urgência da questão e no sentido de construir a legislação de transição para salvar a Usina. Flávio também preside o PL de Candiota. “O foco agora não pode ter adversários na causa. É pauta regional. Quem for contra nossas demandas irá prestar contas em um futuro próximo”, disse Flávio após as andanças pelos gabinetes do Planalto Central.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
