Pesquisas

Pesquisas são instrumentos que sempre questionamos e sempre observamos com atenção. Se nosso candidato está na frente, a pesquisa está correta; se está mal colocado, a pesquisa indica manipulação de dados a favor da oposição. É sempre assim. Porém, na pesquisa para presidente alguns indicadores se mantém em diversas pesquisas de vários Institutos, Lula está em primeiro, Bolsonaro em segundo, Marina em terceiro, Ciro Gomes em quarto. Na pesquisa do Ibope publicada esta semana não foi diferente. Sem Lula, Bolsonaro continua em primeiro (17%), Marina Silva (13%) em segundo, Ciro Gomes (8%) em terceiro e Geraldo Alckmin (6%) em quarto. A pesquisa não apresentou os dados do segundo turno, mas Bolsonaro deve perder para qualquer um dos demais no segundo turno, como indicam outras pesquisas. Com Lula, no primeiro turno, Bolsonaro teria 15%. Bolsonaro é uma anomalia que tem alguns adeptos, mas não me parece que venha a ter o suficiente para fazer frente quando o que se sabe sobre ele apareça de forma mais transparente. Parece-me, também, que não há outros nomes relevantes na disputa. Lula, se deixarem concorrer, poderá ganhar, talvez no primeiro turno. Provavelmente não concorrerá.
No Rio Grande do Sul, a pesquisa Methodus aponta o governador Sartori (17,5%) em primeiro no primeiro turno, com Jairo Jorge (10%) em segundo, com pequena diferença para Miguel Rossetto (8,1%) e Eduardo Leite (8%). No segundo turno, vence Jairo Jorge em qualquer cenário. Contra Sartori consta uma imensa rejeição que chega próximo a 50%. Porém, chama a atenção, na pesquisa, o percentual de pessoas que afirmam que votarão branco, nulo e que não sabem em quem irão votar, 44,2%. O próximo governador, provavelmente, será um destes quatro.
O interessante da democracia é que a gente deve escolher entre três, quatro ou cinco nomes que ninguém nos perguntou se a gente gostaria que fossem estes.
O momento é de acertar alianças, conseguir tempo de TV. Numa eleição onde chegar perto do eleitor está cada vez mais difícil, quase todas as formas de publicidade de uma candidatura estão proibidas, o tempo de televisão pode ser decisivo. As redes sociais serão mais uma vez tratadas como muito importantes, talvez até decisivas, mas continuo achando que as redes sociais, nem de longe, são tão importantes quanto a televisão.
A Copa do Mundo continua, o fiasco da vez ficou por conta da Alemanha. Não foi um 7 a 1, mas foi um resultado ridículo. Quase todos vão lembrar, apenas, como uma jornada infeliz. Se fosse o Brasil…

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