Nos dias 7, 8, 9 e 10 de novembro, a comunidade de Pinheiro Machado comemorou os 173 anos da paróquia Nossa Senhora da Luz, localizada no centro da cidade. Segundo o padre Júnior Conrado, a celebração contou com a presença de um grande número de fiéis, foi muito festiva e marcou a memória da criação da paróquia.
O COMEÇO DE TUDO
Segundo informou o padre Júnior, a história da igreja se confunde com a da cidade, sendo que a fé a devoção chegaram antes mesmo de o município ser emancipado. “A devoção à Nossa Senhora da Luz, em Pinheiro Machado, nasceu a partir de Dutra de Andrade, que estando cego, prometeu que se lavando os olhos na cacimba, chamada Cacimba do Camacho, e voltasse a enxergar, ele construiria uma capela em honra à Nossa Senhora da Luz. Combinou isso com seu amigo Nico de Oliveira e, então, feito isso, se criou a primeira capela”, contou.
Esta primeira foi construída no terreno doado por Niko de Oliveira, em 10 de abril de 1851, e por meio da lei de número 215 de 10 de novembro de 1851, cria-se a capela curato com a invocação de Nossa Senhora da Luz, na coxilha do Veleda, lugar denominado Cacimbinhas. “Nesses 173 anos de uma bonita história de religiosidade do povo, a igreja vem se mantendo. E hoje nós estamos com vários trabalhos pastorais, sempre voltados ao cuidado com a vida dos mais pobres, com as pastorais sociais, com a Cáritas, pastoral da saúde, pastoral da juventude, pastoral familiar, pastoral da visitação, os projetos sociais, o Pelotão Mirim, o Acórdes de Luz, que tem as oficinas com os violeiros e também com quem quer aprender a tocar cavaquinho. A gente vai tocando, vai levando esse projeto de pessoas que acreditaram e que colocaram a sua fé na mãe de Jesus e nossa”, concluiu padre Júnior.
Neste ano, de acordo com o padre, igrejas no mundo todo estão celebrando o ano da oração em preparação ao jubileu dos 2 mil e 25 anos do nascimento de Jesus Cristo. “Já preparando também o nosso coração para celebrar essa grande festa que Deus deu ao mundo, o seu filho, Jesus”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*