Política nacional

Esta semana o presidente se filiou ao PL e assim encaminha sua candidatura à presidência no próximo ano. Para tal evento marcante o partido providenciou, no lado de fora do prédio onde a cerimônia ocorria, trio elétrico e telão para o povo assistir relevante ato. Uma “multidão” de trinta pessoas acompanharam. As imagens mostram um ambiente vazio.
O presidente não apareceu no Uruguai para acompanhar a final da Libertadores. Em outros tempos seria o primeiro. Faz tempo que não aparece em eventos esportivos.
Aliás, Renato, o ex-treinador do Flamengo, que desfila seu linguajar de “malandro” bem-sucedido, perdeu tudo que disputou treinando este time. Ele que não apareceu em curso para treinadores (para exercer a profissão é preciso estar habilitado) e disse: – Futebol é que nem andar de bicicleta, não se desaprende. Quem precisa, estuda, tem que ir para a Europa. Quem não precisa, pode tirar umas férias na praia sem problema nenhum… Quem sabe, sabe, quem não sabe, vai estudar.
Bolsonaro, como Renato, com poucos fundamentos, levará seu mandato até o final. Resta esperar que em 2022 não nos leve a uma condição pior que a atual, com inflação alta, juros altos, salários comprando menos, sem reajustes ou com reajustes abaixo da inflação, economia desestruturada e um país que sobrevive com exportações que enriquecem poucos e mantém muitos em condições de sobrevivência.
Neste cenário, Sérgio Moro ganhou espaço na mídia que se deu conta que apostar em Bolsonaro pode não dar certo. O problema de Moro é o caráter. Seu potencial de votos parece insuficiente. Os tribunais federais ao anularem as condenações que o ex-juiz realizou estão a dar um veredito a respeito de seu pobre caráter.
Dória venceu a convenção do PSDB por pouco e parece ser outra terceira via inviável. Ao deixar o governo de um estado como São Paulo oito meses antes do final do mandato para concorrer à presidência deverá ser impedido pelo povo, ao natural, uma vez que não é razoável abandonar um cargo tão relevante por uma aventura. Não precisamos de aventureiros.
Lula, neste momento, se não aparecer muito faz bem. Com todas as notícias desancando os adversários, melhor não ocupar os espaços. Mas também não pode deixar parecer que não existe. Sabe-se que anda investindo em ampliar espaços nas redes sociais, onde está avançando forte. Se fechar com Geraldo Alckmin terá um vice que acrescenta.
Até o momento, a terceira via com chances de competir não apareceu.

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