QUESTÃO ENERGÉTICA

Polo Carboquímico em Candiota é debatido no Piratini e na Assembleia Legislativa

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Governador Eduardo leite recebeu a comitiva no Palácio Piratini Foto: Roberto Witter/Especial TP

A implantação de uma unidade de gaseifica­ção de carvão mineral em Candiota, também foi dis­cutida na capital do RS. Re­presentantes do grupo chinês Qingdao Xinyutian Chemical (Yutian) e do Grupo Vamtec, do Espírito Santo, que esti­veram cumprindo extensa agenda no Estado e na região (TP vem acompanhado des­de o desembarque), foram recebidos pelo governador Eduardo Leite (PSDB), no Palácio Piratini, na segunda­-feira (2). Já nesta terça-feira (3), os empresários falaram sobre o potencial de gaseifi­cação do carvão gaúcho du­rante reunião na Assembleia Legislativa.

No fim da tarde de segunda, o presidente da Va­mtec, José Varella, e o presi­dente do grupo chinês, Fen Bo, falaram ao governador Eduardo Leite sobre o inte­resse das duas empresas em construir uma unidade de ga­seificação de carvão mineral em Candiota. A planta deverá produzir metanol e outros derivados.

No encontro, Leite reforçou o olhar especial que o governo tem para a criação de um Polo Carboquímico no Estado, que teve lei aprovada na gestão do governador José Ivo Sartori.

“Podem ter certeza que terão, de nossa parte, toda a celeridade para tratar de questões como licencia­mento, obviamente sem que isso traga qualquer tipo de degradação ao meio ambien­te”, disse o governador.

FRENTE Durante a reunião da Frente Parlamentar do Carvão Mineral e Polo Car­boquímico, o deputado Fábio Branco (MDB), que preside a frente, disse que as questões ambientais não podem ser deixadas de lado. Para isso, Fábio confia na capacidade dos técnicos da Fepam. “No início, queremos colocar uma fábrica que produza 100 mil toneladas de metanol. O se­gundo passo, dependendo da situação da primeira fábrica, iremos ampliar o investi­mento”, adiantou o empre­sário chinês. deputado Fábio Branco (MDB), as questões ambientais não podem ser deixadas de lado. Para isso, Fábio confia na capacidade dos técnicos da Fepam. “Nós estamos falando de um inves­timento limpo, que obedeça tecnicamente a todos os pon­tos de preservação do meio ambiente. Aliás, nós precisa­mos discutir o carvão no Rio Grande do Sul sob o ponto de vista técnico, não ideológico. Temos 90% das reservas de carvão o Brasil e o mineral precisa ser visto como vetor de desenvolvimento para o Estado”, opina Fábio.

Frente Parlamentar do Carvão na AL-RS ouviu o CEO Fen Bo Foto: Roberto Witter/Especial TP

Já o deputado Luiz Fernando Mainardi, que é integrante da Frente Parla­mentar, entende que o inves­timento é muito bem-vindo e responde a uma expectativa de pelo menos sete anos. “Há anos temos o objetivo de criar um Polo Carboquími­co na região da Campanha. É uma ótima oportunidade para o desenvolvimento da região”, comemora. Con­forme o deputado, a região comporta investimentos para a produção carboquímica e também para a constituição de um Polo Cerâmico. “Temos uma produção significativa e de qualidade nessa área de ce­râmica. É outra oportunidade que precisamos aproveitar”, conclui.

PRESENÇAS Também es­tiveram presentes na reunião da Frente Parlamentar o pre­feito de Candiota, Adriano dos Santos, o presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Mélvis Barrios Júnior; o presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras CGTEE, Jorge Andriguetto; o vereador de Candiota, Fabrício Moraes; o ex-prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, além de representantes da Fiergs; Sociedade de Engenharia; Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado e de empresas do setor de infraestrutura e mineração.

 

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