População

Um país mais envelhecido e mais feminino. Esse é o Brasil revelado pelos novos dados do Censo de 2022, divulgados na sexta-feira (27 de outubro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos em 2010 para 35 anos em 2022. A realidade evidente é que está nascendo pouca gente, a cada ano menos. No sudeste e no sul do Brasil a idade média chega a 37 e 36, respectivamente, enquanto na região norte esta idade média é de 29 anos.

Criança dá muito custo e os filhos cachorros ganham espaço na preferência dos mais jovens. Os filhos gatos também estão mais em alta que as crianças. E eu não estou exagerando, apenas observando.

Os dados mostram que com 65 anos de idade em Porto Alegre vivem 9022 pessoas do sexo feminino e 6.602 homens do sexo masculino. No Rio Grande do Sul somos 65.519 mulheres e 56.419 homens. A diferença expressiva se deve ao fato inquestionável de que homens morrem mais cedo.

A pesquisa mostra que uma de minhas falas abestadas é certeira, “homens incomodam as mulheres, mas elas nos matam”. Homem é ligeiro no partidor porque não se cuida. Trata com desleixo da saúde e não raro põe uma pochete na cintura de tanta cerveja. Vive mais quem mantém a elegância. Não é uma certeza, mas é uma conclusão lógica.

Porém, com dois anos, em Porto Alegre vivem 6.443 mulheres e 6.684 homens. No Rio Grande do Sul há 60.597 mulheres e 63.091 homens.

Com 20 anos de idade em Porto Alegre temos 8.135 mulheres e 8.101 homens. No Rio Grande do Sul há 67.520 mulheres e 68437 homens.

Como se pode observar, em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul com o aumento da idade o percentual de homens vai ficando menor. Além de não se cuidarem os homens morrem mais que as mulheres de violência, principalmente na juventude.

Em 2022, a população acima de 65 anos no Brasil atingiu o patamar de 10,9% da população total do país.

Em pouco tempo a população vai diminuir. No Rio Grande do Sul 19,5% dos lares são habitados por apenas uma pessoa segundo pesquisa do IBGE. Os negócios visando atender idosos são os que mais irão prosperar no país nos próximos anos.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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