POLÍTICA

Prefeito de Pinheiro Machado prevê menos dificuldades e projeta terminar 2019 com salários em dia

Zé Antônio tem convicção que 2019 será um ano melhor Foto: Gislene Farion TP

O prefeito de Pinheiro Machado, Zé Antô­nio (PDT) passou e ainda passa por maus momentos em 2018. Imer­sa numa crise considerada a maior e mais profunda desde a sua fundação há 139 anos (2 de maio de 1879), a cidade se debate em so­luções para sair do atoleiro financeiro.

Um Fundo de Pensão e Previdência Social (Faps), criado em 1998, falido; uma sequência histórica de que­das em arrecadação, além de uma máquina pública pesada e sem modernização, compõem basicamente o cenário de crise, que levou a precariedade na prestação de serviços básicos e um atraso de salários do fun­cionalismo, que somados chegam a três folhas. “Es­tamos nos esforçando para que o salário de outubro seja quitado até o fim do ano. Um sinal claro de que as coisas estão melhores é que conseguimos ao menos depositar metade do 13º salário”, aponta.

OTIMISMO Contudo, o prefeito Zé Antônio, que vi­sitou a redação do TP nesta quarta-feira (19), acom­panhado do procurador jurídico da Prefeitura, Alex Rodrigues, acredita muito que as medidas duras que ele vem tomando desde que iniciou seu mandato e, prin­cipalmente em 2018, irão começar a fazer efeito em 2019. “Na administração pública as coisas não acon­tecem do dia para noite. Tivemos coragem de parar de empurrar os problemas com a barriga, até porque não tinha mais o que fazer. Tomamos medidas impo­pulares e difíceis. Somos criticados e hostilizados diariamente por um grupo nas ruas e nas redes sociais, mas não nos abalamos, por­que sabemos que estamos fazendo a coisa certa. Tenho convicção que a próxima administração encontrará um município muito melhor do que pegamos”, pondera.

SALÁRIOS EM DIA A confiança do prefeito é que ao fim de 2019 o salário do funcionalismo, de ativos e inativos, esteja em dia. Este otimismo está ligado à contabilidade. Conforme ele, com as medidas que foram adotadas haverá uma economia de cerca de R$ 2 milhões durante o ano. “Além disso, num trabalho da nossa Secretaria da Fazenda, conseguimos elevar em 1,39% a alíquota de retorno no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)”, desta­cou o prefeito.

Entre as medidas tomadas, Zé Antônio lem­brou o aumento da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) dos bancos (R$ 290 mil), a reestruturação e cortes na Educação (R$ 580 mil), a reestruturação e cortes na Saúde (R$ 1,1 milhão), ajustes na cobrança de IPTU, taxa de lixo e afo­ramento do cemitério, entre outras medidas, como a cobrança de dívidas atrasadas e aumento da fiscalização tributária. “Confiamos mui­to que 2019 será diferente e pedimos a compreensão do funcionalismo e da comu­nidade por este momento de turbulência, que temos certeza que irá passar, pois estamos trabalhando para isso”, assinala.

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