ESPECIAL LUTA PELO CARVÃO

Presidente da Associação Brasileira do Carvão reforça que países não abrem mão da segurança energética

Fernando Zancan Foto: Divulgação TP

O presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, disse ao TP, ao analisar o acordo firmado na COP26, de que os países que tem no carvão sua segurança energética e econômica, não abrem mão disso. “O que esses países estão fazendo é trabalhar com tecnologias para reduzir a pegada de carbono, o CO2, com captura também. Os países que assinaram o acordo de não uso são aqueles que basicamente não dependem e muitos deles nem usam e só assinaram para marketing, porque tem muita média em cima”, destacou o dirigente.

Ele frisou, por exemplo, que a Polônia está na lista dos que assinaram, mas na verdade foi apenas uma cidade. A Europa vai seguir usando carvão até 2040 e sem captura de CO2, mas chegando nesta data e se tendo a tecnologia competitiva de captura e que nós apostamos que terá, ela seguirá se utilizando, porque o carvão não depende de geopolítica, é um combustível barato e muito disponível”, disse.

Ainda, Zancan reforçou que o desafio da indústria do carvão é seguir trabalhando na redução das emissões, como já se faz. “Antigamente tínhamos aquela fumaça preta e chuva ácida e isso não tem mais. Agora precisamos avançar na captura do CO2. Os países não vão abrir mão de suas seguranças energéticas, como a Austrália, que tem seu PIB calcado no carvão, nem mesmo a questão social, o emprego e a renda. São pragmáticos”, pontuou.

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