Conhecido no mundo empresarial de não empreender ou se associar em coisas sem futuro, além do arrojo e dinamismo peculiar, a entrada do empresário paulista e pinheirense Luiz Eduardo Batalha no projeto da implantação de uma indústria de pellets em Pinheiro Machado, traz um único sentimento a todos que tomam conhecimento da informação pela primeira vez: agora o projeto sai do papel.
Cauteloso, mas ao mesmo tempo muito entusiasmado – aliás, o entusiasmo é uma característica do empresário quando se trata de novos negócios -, Luiz Eduardo Batalha compreende que o projeto pode ser uma verdadeira revolução na Metade Sul do Rio Grande do Sul, tão esquecida e carente de desenvolvimento.
Colocando como benção divina, Batalha analisa que em dando certo a primeira planta em Pinheiro Machado, esta poderá ser um divisor de águas para o desenvolvimento de todo este território ao Sul do Brasil. A utilização de pellets tanto na Europa como nos Estados Unidos cresce em escala exponencial, sendo tratado como o combustível do futuro, além de ter um fundo ambientalmente sustentável, já que são florestas plantadas já existentes, portanto não ameaçando o Bioma Pampa, e que podem sequestrar CO2 da atmosfera.
Assim, Pinheiro Machado, que é um recorte fiel dos problemas de desenvolvimento do capitalismo que enfrentamos em toda esta região, pode começar a sonhar com um futuro melhor, numa aliança de atividade florestal com industrial, que pode gerar milhares de empregos, além de divisas para Brasil.