
Anderson Weege relutou, mas acabou aceitando o convite da prefeita Veca Foto: Michele Brum/Especial TP
Na Cidade do Castelo, assumiu a Secretaria de Obras no governo da prefeita Viviane Albuquerque, a Veca, Anderson Weege, que após relutar inicialmente, resolver aceitar o desafio com o apoio da família. Ele falou ao jornal sobre o cargo. “Como secretário até vou receber menos salário e por isso conversei com a família. Mas vi que chega um ponto em que a gente não pode olhar somente o financeiro, pois passamos a vida reclamando das coisas e quando surge a oportunidade de desempenhar uma função assim, temos que dar nossa contribuição, tentar fazer alguma coisa por esse povo, por essa cidade”, afirmou.
A SECRETARIA
Questionado acerca da forma como recebeu a Secretaria, Anderson disse que nada foi entregue, que a equipe está buscando informações e atuar na manutenção dos equipamentos. “O maquinário não nos foi entregue, estamos indo atrás. Um mecânico está fazendo um laudo das máquinas. Estamos apenas com uma patrola funcionando e dois caminhões. Outro ainda não está em condições. Retroescavadeiras também com problemas, estamos fazendo levantamentos para ver a situação daqui para a frente, mas tem bastante coisa de mecânica para fazer nelas”, expôs.
PRIMEIRAS AÇÕES
Anderson relatou que ao chegar na Secretaria procurou conhecer os servidores com os quais iria trabalhar e suas atuações. Junto a ele, irão trabalhar Ricardo Nobre como secretário adjunto, Cleimar Peraça de Oliveira e Heraldo Machado. “Quero estar no interior que é minha vida, junto aos maquinários para tocar todas as obras necessárias. Já o Ricardo será responsável pela parte burocrática”, anunciou.
Acerca das primeiras ações de trabalho consideradas prioritárias pelo governo, o secretário frisou a limpeza da cidade e vistoria de pontes. “A cidade estava muito suja, tiramos muitos caminhões com lixo. Temos pontes ruins que precisam de reformas”. Ainda, Anderson anunciou como principais trabalhos iniciais a recuperação das estradas do interior do município. “As estradas estão ruins, precisam de um encascalhamento urgente em alguns trechos visando a próxima safra. Também precisamos dar continuidade aos trabalhos das redes de água do São Diogo que começou e falta terminar e do Arroio Mau que tem projeto e só foi feito o poço. Para isso há recursos da Câmara repassados de volta ao município e a demanda é grande, temos caminhões fazendo abastecimento de água potável e mesmo assim está faltando em alguns pontos”.
O secretário pede a compreensão da comunidade de Pedras Altas. “No começo vai ser bem difícil, a gente pede a compreensão de todos, porque não vamos ter máquina suficiente para conseguir atender todas as demandas, mas até o começo da safra a gente quer ver se está com as estradas em condições para não termos problemas nessa safra e o pessoal tirar a produção”.
ESTRADAS LARGAS E PONTES
Solicitado a expôr sobre pretensões de trabalho a médio e longo prazo, o gestor destaca melhores condições nas estradas com alargamento e embueiramento. “As máquinas aumentaram de tamanho, mas as estradas continuam estreitas do tempo dos nossos bisavós. Costumo dizer que as estradas seguem servindo carretas de boi e que não houve acompanhamento da evolução. Hoje, as carretas estão maiores, assim como os caminhões e maquinários de campo. Dos anos 2000 pra cá os equipamentos aumentaram, mas as estradas continuam do tamanho de 30, 40 anos atrás. Há dificuldade de ultrapassagem, se um caminhão carregado sair para o lado pode ficar envaletado. Então um dos nossos projetos é, aos poucos, alargar as estradas. Mas também é preciso pensar, a longo prazo, a substituição das pontes em madeira por concreto, largas e com durabilidade”, finalizou.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO