* Por: Crisele Teixeira Moraes (Kelinha)
Escrevi esse texto há um ano. Continuo com o mesmo pensamento e, não que houvesse mudança, mas irei continuar até conseguir conscientizar as pessoas que somos como qualquer um e, que não há nada de mais em ser uma pessoa com deficiência, só muda o jeito de fazer certas coisas, só!
Deficiente ou eficiente?
Estamos na Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, com isso ganhamos espaço na mídia, nos colocam como seres eficientes, exemplos de superação, lembram de nós somente quando tem eventos, dos quais, Semana das Paraolimpíadas. Precisamos parar com essa história de capacitismo, enxergar um PCD como ser humano, que tem erros e acertos, que tem limites e, não atrapalham suas vidas mesmo adaptadas no modo que possamos fazer e viver bem.
Por isso não adianta você dizer que é a favor da inclusão se não faz a sua parte. Exemplo: No mercado, entra na fila preferencial, no ônibus finge de cego para não dar lugar a pessoa com deficiência.
Então, vamos falar menos e fazer mais!
* Vice-presidente da Associação Bageense da Pessoa com Deficiência (ABADEF), membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Bagé e estudante de Letras e Literatura da Unipampa
