ELEIÇÕES 2024

Titi afirma não ser candidato a prefeito em Hulha Negra

Titi disse ao jornal que até tem vontade de ser candidato, mas que não é o momento Foto: Arquivo TP

Seguindo a construção do cenário político de Hulha Negra para as eleições deste ano para prefeito, vice-prefeito e vereadores, nesta semana o Tribuna do Pampa traz mais uma entrevista com uma importante liderança do município, Jaci Jacinto Coelho, o Titi.

Sub-prefeito no tempo que Hulha Negra pertencia a Bagé, vereador na Câmara bageense e depois da emancipação na Câmara hulhanegrense por dois mandatos, vice-prefeito entre 2009 e 2012, e atualmente exerce o terceiro mandato seguido como presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), ele também teve o nome cogitado para ser o candidato governista na sucessão de Renato Machado, pois pelo acordo entre Progressistas e PDT, depois da reeleição da chapa, os pedetistas tem a preferência da indicação do nome em 2024.

Ao jornal, Titi afirmou não ser candidato a prefeito neste ano. “Não sou candidato desta vez, até teria vontade, tenho boas ideias, não digo que melhores do que nosso amigo e irmão, o prefeito Renato Machado que está administrando muito bem, Hulha Negra deu um salto de melhoria. Nunca tive intenção neste período de ser pré-candidato a prefeito de Hulha Negra. Tenho um compromisso na Coopersul até 2026 e tenho que cumprir junto à associação”, afirmou.

Ele disse que atualmente somente acompanha o que acontece politicamente na cidade. “O cenário político está muito difícil. Vejo uns falarem que está bom para os adversários, já outros dizem que não. Então acho difícil essa eleição, a coligação PP e PDT pode perder, mas estou tranquilo, esperando quem vai ser o candidato da Hulha Negra e vou trabalhar para ajudar se tiver futuro, pois é meu partido”, explanou.

Titi fez algumas críticas. “Tem pessoas aqui, lideranças de outros partidos nossos da coligação, que não estão pensando no futuro da Hulha Negra, estão pensando em si próprio, no seu lado, hoje vendem a mãe por causa de um voto, mas alguém vai ter que pegar, dar a volta por cima, chamar alguns companheiros, conversar para se chegar a um denominador comum, se chegar nas filas da esperança, da luta”, destacou.

O pedetista ainda frisou que esperava mais de companheiros de partido e de coligação em algumas situações. “Já estou um pouco calejado, cansado da política. Nesses quatro anos a gente sua muito a camiseta, e sem vantagens, mas a consideração deveria existir e a mim ser alcançada alguma coisa, eu deveria ser questionado se queria colocar alguém no Executivo, apesar de saber como funciona e concordar que não da pra fazer da prefeitura um cabide de empregos e até dou razão”, ressaltou.

 

OPOSIÇÃO

 

Titi também se posicionou quanto à oposição no que se refere às eleições. “Os candidatos que estão por vir pelo outro partido de oposição (PT), são pessoas que vem de quatro em quatro anos aqui, saem e depois dizem que fizeram isso ou aquilo. Ouvi dizer que não seguram boca em lugar nenhum, até porque ao menos aqui na Hulha qualquer trabalhador tem uma casa pra morar, boa ou ruim, pequena ou grande, mas tem. Não ouvi dizer que ele tem aqui. Estou vendo que a coisa não está pior não para a coligação PDT e PP embora a gente reconheça que estão com o governo federal ao lado. Acredito que o que manda é a credibilidade da pessoa”, finalizou.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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