LIBERDADE
Liberdade, mesmo que tardia foi o primeiro grito pela independência do Brasil. Tiradentes e outros inconfidentes pagaram com a vida pela ousadia. Sim, Portugal estava minerando ouro no Brasil colônia para pagar a Napoleão pela sua parca liberdade.
Sempre, até hoje, quando alguém clama por liberdade acaba pagando o preço cobrado pela tirania. Foi assim com a ditadura militar. Alguém discordava, era cassado ou preso. Por isso se diz que a liberdade tem seu preço.
Enfim, num 7 de setembro, o Brasil proclamou nossa liberdade política. Portugal foi muito bem pago por ter descoberto este país rico, num erro de rota marítima.
Liberdade? Tal o quê! A fidalguia continuou importando escravos negros e exterminando indígenas, males que até hoje não reparou. A mão de obra negra ainda geme sob o sistema ‘liberal’ brasileiro.
Resta, às próximas gerações, a proclamação de liberdade total ao Brasil e aos brasileiros. A verdadeira independência com plena liberdade e responsabilidade. Fazer liberdade verdadeira custa muito trabalho e lágrimas. Cada cidadão tem seu quinhão de responsabilidade para construirmos uma Pátria que seja mãe gentil. O Brasil sempre será nossa casa, nosso refúgio e nossa MÃE GENTIL.
MORRER DE AMOR
Muitos ainda morrem de amor. Outros morrem por amor. Enfim, todos morremos. É nosso destino.
Morrermos velhos é nosso destino. Depois de uma longa vida aceitamos que enfim, devemos descansar.
Nossos jovens estão morrendo aos montes. De todas as maneiras. Sem uma explicação racional ou ao menos tolerável. O desencanto da juventude é uma chaga aberta à procura de boa explicação.
Há muitas maneiras de morrer, muitas razões, mas nenhuma explicação. A luta pela vida exige muita resiliência e conformidade.
Não é bom morrer por amor nem viver sem amor. O amor, sempre ele, é o combustível que faz girar a máquina da vida. O amor é liberdade, é vida. É a negação da morte.
Quando morre um jovem, morre toda a família, toda a sociedade. Porque não é natural. Juventude é construção, é futuro, é vida.
PATRIAZINHA
Teu nome é Pátria Amada.
É patriazinha.
Não rima com mãe gentil
Vives em mim com filha
Que és!
Uma ilha de ternura.
Vinicius de Moraes
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*