Três Toques – 9 a 12/JUN/2023

PARTIDOS
Os partidos políticos usam esta denominação porque de fato são pedaços da sociedade civil que acolhem uma ideologia ou interesses daqueles que ali se abrigam para lutar e ou defender as ideias ou interesses.

No Brasil de hoje temos partidos para todos os gostos. Uma verdadeira praga que representa apenas grupos pequenos que sobrevivem de verbas distribuídas pelo governo da hora. Quando o partido não defende idéias, mas interesses,acaba sua finalidade.

No Brasil de agora, o verdadeiro poder está nas mãos do presidente da Câmara dos Deputados. O que não passa ali não chega ao Executivo. E para passar algo custa um rio de dinheiro. Cada projeto é negociado pela multidão de siglas e cada uma morde seu pedaço.

Chega a ser ridículo. A coisa é tão estapafúrdia que já não é mais escondida. Foram criadas “federações partidárias” porque ninguém mais conseguia negociar interesses. A Federação negocia as verbas dos “nanicos” numa tacada só. Vai ser mais caro, mas é mais prático.

PARTIDOS 2
Sou do tempo da ditadura brasileira. Ou tu eras contra ou a favor. A ARENA era a favor e o MDB era contra. Claro que, sendo ditadura era só para enganar bobos.

Na volta da democracia criaram-se novos partidos, entretanto os que eram gigantes, ARENA e MDB continuaram gigantes. Cada qual com sua ideologia. Depois veio a epidemia partidária.

Quando o PT elegeu um metalúrgico para presidente, houve uma “revolução” na política brasileira. Acreditamos que a hora do povo brasileiro tinha chegado para ficar. De fato gerou quatro vitórias para a presidência do país. Depois degringolou e se perdeu na poeira e tirou do túmulo a direita política cheia de “mofo” e vícios.

Sempre fui MDB, vi e vivi um partido brilhante, abrindo novos caminhos sem “lenço nem documento” com disse Caetano. Aos poucos foi arrefecendo, morreu (foi morto) Ulisses e perdemos o brilho e hoje não temos rumo ideológico e nem para onde correr. Somos fortes só no municipalismo.

Vejo o PT indo para o mesmo buraco. Já desmembrou vários filhotes e eles já não se entendem. Cada um corre para um lado diferente levando sua mala de sonhos e esperanças. Fraturou.

Talvez seja bom porque nós também não somos os mesmos. Tudo muda e novos horizontes surgem e a vida segue.

“LA VIE EN ROSE”
Uma vida de rosas perfumadas e coloridas, um caminho limpo e um horizonte de luz que possamos sonhar com bebês risonhos e a vida brotando e gritando, “VEM, VAMOS EMBORA” que a hora é agora, não percas tempo com melindres, não fiques perdido e parado lamentando o que já passou,

VAMOS VIVER O NOSSO TEMPO.

“Para não dizer que não falei de flores. G Vandré

“La vie en rose”. Edith Piaf

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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