*Por Odilo Dal Molin
JOGOS OLÍMPICOS
Não sei tu, irmão, eu amo os jogos olímpicos. Eu salto, corro e faço mil gambetas com os atletas que se exibem para o mundo nos palcos, arenas, mar aberto e quadras esportivas.
Eu voo com fadinhas e seus skates, faço loucuras com as ginastas, todas elas espetaculares Rebecas e Simones, luto nas arenas e nos ginásios salto, rolo, faço diabruras com atletas de todos os continentes.
Esta é a festa maior de toda Humanidade. Pretos, amarelos, pardos de todas as partes surgem competindo, representando com orgulho seus países, suas culturas. São magrelos vergados, gordos obesos, cada um com seu orgulho e suas habilidades.
Vencer são detalhes. O grande universo de atletas não ganha prêmios nem medalhas, porém, são todos vitoriosos no sentido de que o fato de participar já é um prêmio.
Se eu pudesse eu tiraria dos jogos aqueles cavalos amestrados que dançam e saltam e colocaria um tiro de laço a campo aberto como nossos gaúchos fazem com maestria e alegria (a “canha” seria proibida).
GREGOS E ROMANOS
Havia três impérios na antiguidade. O Grego era o império do SABER. Filosofia, matemática era com eles.
O império Romano foi expansionista, guerras de conquistas e o império Otomano, do Oriente que era de predomínio.
Os jogos Olímpicos surgiram na cidade de Olímpia, na Grécia. Os gregos eram bons de inteligência. Conquistavam com inteligência.
Os vencedores dos jogos recebiam uma coroa de louros (este mesmo que usamos como tempero). Seu “marketing” era: mais longe, mais forte, mais alto.
Nem medalhas havia muito menos “patrocínios”. O valor era a pessoa, seu desempenho, sua capacidade.
Sempre fomos competitivos. Vejam, Caim matou Abel, seu irmão por competição. Para ser o mimoso do Paraíso. Aí deu!
A competição não é por si má. Ela nos faz superar nossos limites, nos faz crescer. A ‘dose’ é o problema. O exagero nos mata.
A OLIMPÍADA que nos engrandece como espécie é a tolerância, paciência e altruísmo. Nossa vida será sempre mais feliz quando a tua vitória não humilhará o perdedor. Quando for uma alavanca para um recomeço, uma retomada, um novo caminho.
CORRER, ABRAÇAR…
… e amar. Esta Olimpíada te fará feliz. Cantar e abraçar.
É a vida!
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*