Urgência na volta às aulas no Jerônimo é palavra de ordem

A situação do prédio da escola estadual de ensino fundamental e médio (EEEFM) Jerônimo Mércio da Silveira, localizada na Vila Residencial, em Candiota, é histórica. Boa parte da estrutura é de madeira e foi construída há muitas décadas.

A degradação vem acontecendo ao longo de muitos anos e nesse tempo, medidas muito pouco eficazes ou inexistentes – a não ser uma estrutura nova de material construída mais recentemente, são tomadas. No mais, tudo é precário em termos de infraestrutura por lá.

São muitas as histórias de problemas ao longo dos anos. Tem até caso, ocorrido já há certo tempo, de uma professora estar dando aula e um buraco se abrir no assoalho, fazendo com que uma de suas pernas fosse engolida.

Infelizmente a realidade da querida escola Jerônimo não é exceção, especialmente na rede estadual em todo o RS. A precariedade estrutural é quase que uma regra. O caso do Jerônimo agora veio à público com maior vigor, mas para quem tem contato permanente com o educandário, sabe que a situação se arrasta há um bom tempo. A notícia alvissareira é que a situação já possui um encaminhamento, que é a troca temporária de prédio para que haja uma ampla reforma no antigo.

“Neste ínterim, os cerca de 400 alunos e alunas estão sem aulas e essa é a circunstância mais preocupante e que deve ser levada em consideração pelas autoridades envolvidas neste imbróglio.”

O fato agora é que o prédio da escola está interditado e o local provisório cedido gentilmente pela Âmbar Energia (o antigo hotel) ainda carece de alguma burocracia a ser vencida, além de precisar de adequações. Neste ínterim, os cerca de 400 alunos e alunas estão sem aulas e essa é a circunstância mais preocupante e que deve ser levada em consideração pelas autoridades envolvidas neste imbróglio. É necessário um esforço gigantesco para que os estudantes voltem o quanto antes para os estudos, para a sala de aula, de forma presencial. Esta é a palavra de ordem. Nesta sexta-feira (20), vai completar duas semanas inteiras sem aulas. As lições à distância, no chamado online já foram experimentadas na pandemia de Covid-19 e se revelaram um desastre pedagógico, tanto que há estudos que apontam no mínimo uma década para se recuperar aquele tempo perdido.

Neste momento, todos os esforços e articulações devem se voltar para que o prédio provisório esteja pronto o mais rápido possível e as aulas retornem urgentemente. Qualquer tipo de divergência, desavença, ruído ou disputa de protagonismo que possa existir, devem obrigatoriamente ser colocadas de lado, num esforço coletivo para que, em poucos dias, os estudantes estejam sentados novamente nos bancos escolares e que este prejuízo seja ao máximo mitigado.

 

JÁ FOI CONTEÚDO NO IMPRESSO

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