USINA PRONTA

UTE Pampa Sul já opera de forma comercial

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A Declaração de Operação Comercial foi emitida pela ANEEL Foto: Fábio Campos/Especial TP

A UTE Pampa Sul ob­teve na sexta-feira (28 de junho), a au­torização para começar a operar comercialmente. A Declaração de Operação Comercial foi emitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e repre­senta a finalização da fase de implantação da Usina, que pertence a ENGIE Brasil Energia.

O empreendimento que teve investimento de mais de R$ 2 bilhões, pode ser considerado o maior pro­jeto desenvolvido no sul do Brasil nos últimos anos. “O sucesso da implantação da UTE Pampa Sul está também no diferencial tecnológico que a Usina representa, já que vários equipamentos agregam o que há de mais moderno no mundo”, destaca o gerente geral da obra da UTE Pampa Sul, Luiz Torres.

A UTE Pampa Sul, que foi viabilizada no leilão de energia A-5 de novembro de 2015, tem 345 MW de potência e durante sua im­plantação, no pico máximo de movimentação, alcança­do no primeiro semestre de 2018, chegou a gerar mais de cinco mil postos de trabalho.

Na operação comer­cial, a Usina vai empregar diretamente 100 pessoas e cerca de mais 100 colabora­dores com dedicação exclusi­va. Se considerados também os postos de trabalho gerados no entorno da Usina para atender a suas demandas de infraestrutura, a expectativa é que, aproximadamente, 400 pessoas terão oportunidades de trabalho. “O início da operação comercial de um empreendimento tão com­plexo quanto a UTE Pampa Sul é um marco que precisa ser comemorado. A partir de agora o Brasil passa a contar com uma Usina de alta tecno­logia e que representa segu­rança ao sistema energético nacional”, destaca o Diretor do Projeto e responsável pela implantação, Odilon Parente.

AÇÕES SOCIOAMBIEN­TAIS Durante os quatro anos de implantação da UTE Pampa Sul, uma série de programas socioambientais foram desenvolvidos com o objetivo de promover ações capazes de evitar, mitigar ou compensar danos ambientais, assim como otimizar os in­vestimentos sociais que ainda encontram-se em andamento na região.

Todas as ações socio­ambientais estão sendo, desde o início, supervisionadas pelos técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambien­te e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cujos resultados foram fundamen­tais para a emissão Licença de Operação (LO) da Usina emitida pelo Instituto no dia 13 de junho de 2019.

Dentre as mais recen­tes atividades que represen­tam ganhos para as comuni­dades de Candiota e Hulha Negra, destacam-se as obras de pavimentação da estrada que liga a mineradora Copel­mi até a UTE Pampa Sul, a instalação de uma Estação de Tratamento de Água em Can­diota, um reservatório de água para a comunidade do Seival, com capacidade total de 100 metros cúbicos que visa ga­rantir mais segurança hídrica, e a possibilidade de captação de água do reservatório da Usina para a comunidade de Hulha Negra, cuja Estação de Tratamento de Água na comunidade da Trigolândia e de uma adutora estão em fase de licenciamento ambiental pela Prefeitura da cidade, que enfrenta problemas históricos de disponibilidade hídrica. “Para a operação comer­cial da Usina continuaremos com o desenvolvimento dos programas socioambientais, conforme condicionantes emitidas pelo Ibama na LO, e buscando manter um relacio­namento próximo às comu­nidades regionais”, salienta o Gerente responsável pela operação da usina Renato Barbosa.

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