A principal via de acesso a Candiota foi revitalizada totalmente há menos de um ano e já possui trechos deteriorados Foto: Arquivo/Evair de Lopes/Especial TP
Foram investidos cerca de R$ 12 milhões, numa obra inédita de recuperação do principal acesso rodoviário ao município de Candiota, a rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC), que antes da obra bancada pelo governo do Estado (R$ 10 milhões) e pelo município (R$ 2 milhões), era notícia cotidiana por seus problemas estruturais, sendo uma enorme dor de cabeça para a Prefeitura.
Há menos de um ano da obra pronta, alguns trechos da estrada já apresentam afundamentos na pista de rolamento, bem como, por consequência, locais com elevação do asfalto. A vereadora Luana Vais (PT), teve dois requerimentos seus aprovados pela Câmara para ter acesso ao contrato entre a Prefeitura e a empresa Compacta Sul Pavimentações, que executou a obra, além de pedir reparos nos trechos que apresentam os defeitos.
Por sua vez, o vereador Gildo Feijó (MDB), analisa que o problema de fundo é o excesso de peso que trafega diariamente na MAC, assinalando que desta forma não se terá rodovia que aguente. Vale lembrar, que após a obra histórica de revitalização total, a rodovia foi municipalizada, ou seja, agora oficialmente pertence ao município de Candiota.
Gildo entrou esta semana com um requerimento na Câmara, pedindo que a Prefeitura realiza a fiscalização de veículos que trafegam com um peso acima do permitido por lei, aplicando assim a legislação. “Nós que lutamos tanto pela MAC, que vivemos os governos anteriores enxugarem gelo ao realizarem operações tapa-buracos intermináveis, não podemos ver todo esta obra ser destruída assim”, assinala.
O vereador propõe que a Prefeitura encontre mecanismos para fiscalização, até mesmo montando uma balança no trecho.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
