Éliton Rodrigues (MDB) foi eleito em 2020 pela primeira vez, com 300 votos, tendo sido o sexto mais votado Foto: Arquivo TP
Com uma atuação bastante ativa em Pinheiro Machado, o vereador em primeiro mandato pelo MDB, Éliton Rodrigues, 38 anos, poderá ter que interromper, ao menos por um tempo, a sua trajetória político-eleitoral, que até então é de ascensão. Nas eleições municipais de 2020 foi o sexto mais votado da cidade, com 300 votos. No prêmio Melhores do Ano, promovido pelo TP, Éliton venceu na categoria vereador as últimas duas edições. Como secretário de Saúde, anteriormente, já havia vencido em todas as edições.
Segundo o vereador, ainda não há uma posição final, porém ele vive uma espécie de insegurança jurídica quanto a possibilidade de buscar uma reeleição. O parlamentar sofreu um processo judicial quando ainda era secretário de Saúde, em 2017, envolvendo uma fiscalização num estabelecimento comercial da cidade. A denúncia foi feita pelo fiscal à época ao Ministério Público, que o acusou de impedir ou atrapalhar na realização do seu trabalho, enquadrando a situação como improbidade administrativa.
Apesar de negar que tenha obstruído a fiscalização sanitária, ele foi condenado em primeira e segunda instâncias e ainda aguarda o desdobramento de pedidos feitos pelo seu advogado junto ao Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS), julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF). “Já coloquei essa situação quando da indicação do meu partido para ser vice do atual prefeito, quando declinei em favor da vereadora Laura (Ratto). Estou num ‘limbo jurídico’ e preciso ser honesto com meus eleitores, com as pessoas que confiam no meu trabalho e com a comunidade. Minha situação como possível candidato ainda é indefinida. Só vou me inscrever se tiver certeza que poderei concorrer”, declarou ao TP.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
