POLÍTICA

Vereadores de Pinheiro Machado fazem análise do governo municipal na tribuna

Vereadores avaliaram o governo desde janeiro até agora e propuseram saídas

Vereadores avaliaram o governo desde janeiro até agora e propuseram saídas Foto: Arquivo TP

Na sessão da Câmara de Vereadores de Pinheiro Machado da última terça-feira (17), alguns vereadores resolveram fazer uma análise pessoal e política do governo municipal nestes nove primeiros meses e meio de gestão.

O primeiro vereador a usar a tribuna para o exame foi o petista Gilson Rodrigues, que faz parte da bancada de oposição. Para ele, em linhas gerais não houve evolução ou mudanças no período. Mais duro que o habitual, o parlamentar disse que não consegue ver avanços, avaliando que não se viu melhorias. Pontuando, Gilson interpreta que não houve melhorias nas estradas, na iluminação pública (para ele até piorou), na saúde e educação igualmente entende sem alterações. Em tom irônico, o vereador afirmou que a única coisa que mudou foi o pagamento atrasado do funcionalismo, que, segundo ele, no governo passado era dia 10 e agora passou a ser no dia 20. Gilson também reclamou da falta de um secretário de Agropecuária ou pelo menos um setor responsável, bem como, de um debate sobre habitação. “É preciso cortar despesas, cortar na própria carne”, avalia.

Para o presidente do Legislativo, Jaime Lucas (PMDB), a avaliação do governo é positiva, discordando das afirmações do vereador Gilson. Para ele, a iluminação pública vem avançando e acredita que até a metade do ano que vem a cidade estará toda iluminada novamente. Contudo, o vereador, que é um defensor do governo, voltou a criticar a Secretaria da Fazenda do município, que segundo ele, está deixando o governo no escuro. Para ele o governo escolheu, contra sua opinião, em pagar as contas do governo anterior e agora faltou recursos para pagar o da atual. Novamente Jaime disse que o prefeito Zé Antônio precisa fazer mudanças estruturais senão não governará em 2018. “Nossa receita será de R$ 43 milhões em 2018 e isso não tem como mexer. É relativamente boa. Precisamos diminuir o tamanho da máquina gigante que há mais de 10 anos se montou e só se empurrou com a barriga. Chegamos ao limite. Sigo defendendo o governo até o fim, porque sou daqueles que não quero ficar só com o bônus, assumo o ônus também”, assinalou.

O líder do governo na Câmara, vereador Mateus Garcia (PDT), convidou o vereador Gilson para verificar o que governo já realizou e não concorda com a visão pessimista passada pelo petista. Mateus lembrou que este governo já construiu três pontes no interior, realizou uma força-tarefa na Vila Umbus, que a iluminação pública nem se compara a do ano passado, que as diárias dos motoristas da saúde estão em dia e que metade do que se devia de 2016 foram pagas, entre outras citações de melhorias enumeradas pelo vereador. Não posso concordar com o vereador que as coisas não melhoraram em nada. Claro que não está como queremos, pois vivemos uma situação caótica no país. Além disso, o município vai quitar agora em novembro uma dívida do Fundo de Previdência que venceria em 2033, o que faz com que se aporte mais de R$ 400 mil mensais de recursos livres para pagar aposentados. É este dinheiro que falta para o pontilhão, para mais agilidade na iluminação pública e para a melhoria dos serviços importantes para a nossa comunidade”, explicou.

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