O vereador e presidente da Câmara de Candiota, Marcelo Gregório (PSDB), desde quando foi secretário de Saúde, vice-prefeito e prefeito na cidade (2005-2008), bem como no seu primeiro mandato de vereador (1997-2000), sempre teve a saúde como bandeira, mas especialmente que o município consolidasse um hospital de pequeno porte. Até o fim de sua gestão como prefeito em 2008, havia essa condição, quando depois – por várias razões, inclusive legais, o espaço localizado na Vila Residencial passou a ser um Pronto Atendimento 24h e assim está até hoje.
Em sua fala na sessão ordinária da Câmara esta semana, Marcelo explicou que, por meio de uma articulação do seu gabinete, juntamente com o diretor da Âmbar Energia, Fábio Tales, conseguiram uma audiência com o presidente da empresa, Marcelo Zanatta que também contou com a presença de outras autoridades municipais, como o prefeito Luiz Carlos Folador (MDB). Vale lembrar que a Âmbar é a nova proprietária da Usina de Candiota (Fase C).
O presidente da Câmara exaltou a estrutura da empresa que chegou em Candiota, ressaltando que a cidade saiu de uma sensação de derrota que vivia em relação ao carvão mineral, e que agora vive em um horizonte de muitos investimentos e de grandes coisas que ainda estão por vir. Em exemplo disso, Marcelo citou os trâmites que a Fundação Maria Anunciação Gomes de Godoy busca em parceria com as secretarias municipal e estadual de Saúde, para que o município volte a ter um hospital de pequeno porte.
Na oportunidade, conforme o relato de Marcelo Gregório, o presidente da Fundação, Marcelo Dutra, apresentou o projeto aos diretores da Âmbar. “Depois de apresentado o projeto, o presidente Marcelo Zanatta acenou positivamente com aporte de mais de R$ 700 mil, para fazer a infraestrutura e as melhorias que o prédio necessita, para que depois de tramitado junto ao governo do Estado, nós deixemos de ser um Pronto Atendimento e passaremos a ser um hospital de pequeno porte”, informou Marcelo, destacando que com isso, Candiota aumentará a capacidade de resolução e a população será cada vez menos encaminhada para as cidades da região. “Isso pra todos nós é importante, porque nos dá o sentimento de pertencimento. É saúde curativa, mas também é a oportunidade que teremos de tratar melhor os nossos pacientes em casa”, disse, mencionando o trabalho irretocável que a Secretaria local vem realizando, dizendo que não é fácil fazer saúde pública nas condições geográficas que o município foi desenhado.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*