A terça-feira (14) foi marcada por importante encaminhamento na Prefeitura de Pinheiro Machado com a autorização do Executivo para alterações na legislação ambiental do município. Com a medida, o prefeito Zé Antônio atende não somente uma reivindicação do Controle Interno da Prefeitura, mas também do Departamento do Meio Ambiente e da população que se preocupa com a estética da cidade e o descarte inadequado de resíduos em locais públicos da zona urbana e rural.
Também participaram da conversa, o vice-prefeito Jackson Cabral, o secretário de Obras, Danúbio Peres, o chefe de Gabinete, Alex Rodrigues, os integrantes da Unidade Central de Controle Interno, Frank Pereira e Márcia Arima, e a licenciadora ambiental do município, Ludiele Siuch. Durante reunião, o gestor aprovou a realização de um estudo visando a alteração da legislação vigente e a implantação de sanções administrativas ambientais. Atualmente, a lei tem caráter somente proibitivo e não estabelece sanções a quem descumpri-la.
Para o TP, Zé Antônio salientou a importância de retomar esse debate e estabelecer novas regras. “A atualização dessa legislação é um anseio da comunidade pinheirense e que deve ser tomada pelo Poder Executivo. A partir de agora, tudo isso vai ser objeto de um estudo para que em pouco tempo as mudanças já sejam colocadas em prática e possamos contribuir com a preservação do meio ambiente e com a limpeza do município de forma mais efetiva”, disse.
Conforme comentou Frank Pereira, que também é gestor ambiental e constantemente utiliza suas redes sociais para alertar sobre as irregularidades, os recursos oriundos das multas, além de coibirem o descarte inadequado de resíduos, irão promover um retorno de recursos financeiros ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Segundo ele, os valores das sansões administrativas poderão ser revertidos em investimentos visando melhorar a fiscalização – como a própria instalação de câmeras de vídeomonitoramento em locais considerados críticos em relação ao descarte irresponsável. Desde que elaborada a nova legislação por parte dos técnicos, é preciso contar ainda com a maioria dos votos dos vereadores para começar a valer. “Esperamos contar com o apoio da população para que os nobres vereadores, após realizarem análise do Projeto de Lei (PL) a ser enviado à Casa Legislativa, votem de forma favorável à implantação das sanções ambientais tão esperadas”, afirmou.
Do mesmo modo, a responsável pelos estudos e modificações na lei vigente destaca a importância do Poder Público estar atento à causa e disposto a atualizar as regras para benefício de todos. “É dever do município, através de seus órgãos e servidores, instituir políticas favoráveis à fiscalização, proteção e recuperação do meio ambiente, bem como promover a conscientização da população sobre a sua responsabilidade a respeito das condutas e atividades que podem ser lesivas a este – que é um bem de todos os cidadãos. Portanto, a elaboração e aprovação de leis e normas que cumpram esse papel é uma ação da qual se esperam consequências positivas de uma forma geral”, finalizou Ludiele.