Eleições – os candidatos

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Creio que estamos bem de candidatos à presidência, embora a maioria diga que estamos mal. A coisa estava feia em 2014 quando o segundo turno tinha Dilma e Aécio. Por enquanto, temos boas opções.
Observando o patrimônio de cada um, o que acumularam na vida, destaca-se os candidatos João Amoêdo – Novo (R$ 425 milhões) e Henrique Meirelles – MDB (R$ 377,5 milhões). É indiscutível que Amoêdo e Meirelles cuidaram bem do que ganharam e transformaram em bens. Quem não cuida do que é seu, a princípio, precisa ser bem analisado.
Há candidatos que cuidaram relativamente bem de seus bens, mas cuidaram melhor de suas vidas públicas. Álvaro Dias – PODEMOS (R$ 2,9 milhões), Ciro Gomes – PDT (R$ 1,7 milhões) e Geraldo Alckmin – PSDB (R$ 1,4 milhões), ex-governadores do Paraná, Ceará e São Paulo, respectivamente, com décadas ocupando cargos relevantes e bem remunerados para quem exerce cargos públicos
Financeiramente, é muito melhor exercer atividades em bancos e na iniciativa privada, como se pode observar comparando o patrimônio de três ex-governadores com os dois que estiveram grande parte da vida de trabalho, ou toda, na iniciativa privada.
Marina Silva – REDE (R$ 120 mil) andou cuidando mal do seu patrimônio e Jair Bolsonaro – PSL (R$ 2,3 milhões) vinha acumulando bem, considerando os vencimentos que recebia, até 2014, mas nos últimos quatro anos seu patrimônio cresceu menos que a inflação. João Goulart – PPL (R$ 8,6 milhões) e José Maria Eymael (R$ 6,1 milhões) têm patrimônios significativos e nada mais de relevante a comentar. Cabo Daciolo – Patriota não declarou patrimônio, Guilherme Boulos – PSOL (R$ 15 mil) e Vera Lúcia Salgado – PSTU (R$ 20 mil) são incógnitas.
Lula – PT declarou pouco menos de R$ 8 milhões, o que é relativamente pouco para quem já foi presidente. Haddad, o vice de Lula, que provavelmente será o candidato do PT, foi ministro, prefeito de São Paulo, e declarou bens no valor de R$ 428 mil.
O eleitor pode escolher entre os que são bons de juntar e multiplicar dinheiro, João Amoêdo e Henrique Meirelles. Pode escolher entre os que têm experiência administrativa e não chegam a ser ruins na hora de cuidarem de seus patrimônios, Álvaro Dias, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. Pode escolher um dos outros, mas não dá para dizer que estamos mal de candidatos.

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