EDUCAÇÃO

Escolas municipais de Hulha Negra preparam seus regimentos internos

Regimento particular de cada educandário permite adequar normativas a realidade escolar

Você ainda possui 2 notícias no acesso gratuito. Efetue login ou assine para acesso completo.

Direções debateram pontos pertinentes às realidades das escolas Foto: Divulgação TP

Estão em fase de edi­ção e devem ser entregues ainda este mês, os regi­mentos internos das escolas municipais de Hulha Ne­gra. Os documentos foram construídos em conjunto entre equipe diretiva e pro­fessores dos educandários, visando adequar assuntos a realidade de cada ambiente escolar.

Os regimentos das escolas irão substituir nor­mativas do regimento geral do município. Eles foram apresentados à secretária de Educação e Cultura de Hulha Negra, Adriana De­balary e coordenação peda­gógica, durante reunião na semana passada.

Conforme a gestora, a iniciativa surgiu a partir de dificuldades detectadas quanto ao cumprimento de normas em escolas do interior do município, a Nova Esperança, por exem­plo, que é totalmente rural, com realidade diferente da escola da sede, a Monteiro Lobato, completamente urbana. “Percebemos que deve haver ponderação na solução de questões. As principais divergências quanto ao modo de agir estava relacionado a aplica­ção de avaliações, onde os professores tentavam seguir o regimento geral e o aluno acabava prejudicado. Acho que o regimento particular de cada escola, após apro­vado pela Smec, só tem a somar, tanto para direção e professores, como para os alunos”, afirma a secretária.

Na última reunião, segundo Adriana, dois pon­tos principais foram de­batidos de forma positiva entre todas as escolas e integram os regimentos, a média final de aprovação e a avaliação de alunos do 3º ano. Conforme ela explicou, de uma forma saudável foi lembrada que a média para aprovação pós provão do atual regimento e pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é 50%, porém a média anual é 60 e se o aluno tirar 50 no final é aprovado. “Os professores são contra esse item e de forma unânime concordamos para que, no mínimo, se iguale aos 60 da média anual. Agora é tentar aprovação do Con­selho Municipal de Edu­cação (CME)”, explicou a secretária.

Outro item é rela­cionado as avaliações para alunos do 3º ano. Segundo lembra Adriana, “no bloco de alfabetização não há retenção, o aluno progride dentro do bloco do 1º para 2º ano e do 2º para o 3º. No 3º já é avaliado. Entrou em discussão de que forma seria essa avaliação. Então conforme o propósito do regimento que cada escola tenha conforme a sua reali­dade, cada escola construiu algo diferente. Mas todos foram unânimes de que deve ter avaliação”, mani­festa Delabary, ressaltando ter gostado da colocação dos diretores das escolas. “Os regimentos foram bem discutidos entre os grupos. Foi bom porque há a parti­cipação de todos e a cons­trução coletiva foi muito importante”, conclui.

Comentários do Facebook