QUESTÃO FUNDIÁRIA

Incra e Cideja vão regularizar mais de 500 propriedades na região

De 20 a 28 de novembro serão realizadas audiências públicas em todos os municípios beneficiados

Audiência em Hulha Negra será no dia 22, na Câmara de Vereadores

Audiência em Hulha Negra será no dia 22, na Câmara de Vereadores Foto: Arquivo TP

Assinado em maio de 2016 em solenidade realizada no Parque Charrua em Pinheiro Machado, o convênio entre Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), visa beneficiar famílias de pequenos agricultores da região que ainda não dispõem de escrituras de seus imóveis e não são assentadas da reforma agrária.

No total, a pretensão do projeto é regulamentar 520 propriedades rurais de até quatro módulos fiscais que não tenham documentação. A expectativa, conforme o Cideja, é que sejam registrados 20 imóveis rurais em Pedras Altas, 30 em Aceguá, 30 em Hulha Negra, 40 em Candiota, 100 em Herval, 100 em Pinheiro Machado e 200 em Piratini – municípios esses que integram o Consórcio. O projeto conta com o aporte financeiro de R$ 1,9 milhão por parte do Instituto. A empresa catarinense Seta Serviços Técnicos e Agrimensura Ltda foi a ganhadora da licitação e será a responsável em executar o convênio.

AUDIÊNCIAS – Na próxima segunda-feira (20), às 13h30, no Polo Universitário de Herval, começa uma série de audiências públicas nos municípios beneficiados, quando será debatido com os interessados e dado publicidade de todo o processo.

As audiências seguem acontecendo na sequência: dia 21 em Aceguá, às 9h, na Câmara de Vereadores; no dia 22 em Hulha Negra, às 13h30min, também na Câmara de Vereadores; no dia 23 em Pinheiro Machado, às 15h30min, no CCTG Lila Alves; no dia 24 em Candiota, às 13h30min, no Centro de Eventos; no dia 27 em Pedras Altas, às 14h, no Sindicato Rural e no dia 28 em Piratini, às 13h30min, no Sindicato Rural.

Conforme o presidente do Cideja e prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, esse é um processo muito importante. “Isso dará a oportunidade aos agricultores de legalizaram seu pedaço de terra, quando poderão ter acesso a financiamentos e a créditos rurais, que pela falta de regularização fundiária estavam impedidos”, evidencia.

Comentários do Facebook