AUDIÊNCIA

Prefeito e vereadores de Candiota debatem assuntos importantes com presidente da CGTEE

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Encontro aconteceu em Florianópolis nesta quinta-feira (17) Foto: Divulgação TP

Uma comitiva de Candiota formada pelo prefeito Adriano dos Santos e os vereadores Guilherme Barão (PDT), Fernanda Santos (PT) e Darlan Oliveira (PSB), esteve em visita nesta quinta-feira (17), à sede da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), na capital do estado de Santa Catarina, Florianópolis. A sede da estatal federal, que é dona da Usina de Candiota, foi recentemente transferida para lá, devido ao processo de fusão, ainda em andamento, com a Eletrosul.

Na oportunidade, foi mantida uma audiência com o diretor-presidente da Companhia, general da reserva Antônio Carlos Krieger e seus assessores. Conforme Adriano, esta aproximação com a presidência é muito importante, para que haja um estreitamento de laços entre a estatal e as esferas públicas municipais. “Fizemos um bom diálogo. Muito positivo para Candiota”, assinalou o prefeito.

Vários assuntos foram tratados durante o encontro. Entre eles esteve a rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC). Conforme Adriano, o presidente da CGTEE afirmou que irá tentar intermediar uma parceria com o Comando Militar do Sul do Exército, no sentido de tentar viabilizar a manutenção mais permanente da estrada.

Também, foi tratado sobre a venda dos imóveis das vilas Operária e Residencial. O prefeito salientou que após a desmobilização das fases A e B, se chegou a ter um entendimento de que este patrimônio deveria ser passado para União, contudo ele foi revisto e agora a CGTEE se prepara para vendê-lo.

SOBRE A CGTEE – Na audiência foi apresentado que a eficiência da Fase C da Usina de Candiota possui níveis elevados e também, à exemplo da UTE Pampa Sul, não tem emissões de material particulado, o que, de acordo com Adriano, coloca o carvão num outro patamar do ponto de vista ambiental.

Em relação a fusão da CGTEE e Eletrosul, a impressão é positiva na avaliação do prefeito. “Estamos atuando, apesar de estar fora de nossa alçada, no sentido dos impactos não serem negativos para Candiota”, afirmou Adriano.

Outra situação abordada no encontro foi sobre a necessidade de mudar a nomenclatura da cinza e argila junto aos órgãos ambientais. “Hoje elas são tratadas como resíduos e precisamos lutar para que sejam chamadas de produtos. Isso agregaria valor e até a possibilidade de exportação”, disse.
Por fim também foi abordado a nova obra da mesa de beneficiamento do carvão utilizado na Usina de Candiota – chamado tecnicamente de jigagem, e que deve iniciar em março do ano que vem.

*Texto atualizado em relação ao impresso

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