2022

Encerrado um dos anos mais difíceis da história recente da humanidade, saúdo 2022 citando Fiori Gigliotti na Rádio Bandeirantes ao narrar o início das partidas no estádio do Pacaembu e em tantos outros, ‘abrem-se as cortinas e começa o espetáculo’.
Prefiro saudar o ano que encerrou, uma vez que, ao contrário de muitos, continuo vivo para observar, viver, aplaudir ou vaiar, com moderação, os eventos que virão e que farão o que virá ser mais leve, agradável e produtivo, de preferência.
Há muito para fazer neste ano novo. Sempre há quando uma nova etapa começa. Datas são para isto, para pensarmos, fazermos retrospectivas, projetarmos o amanhã e caminharmos no rumo certo que é a linha reta que devemos seguir em direção ao sucesso que sonhamos.
Como o ano que passou foi muito ruim, em linhas gerais, fica mais fácil acreditar que este ano será melhor. Pior não fica, diriam alguns. Fica. Sempre é possível cavar o buraco um pouco mais.
Quando eu era jovem, uns quarenta ou cinquenta anos atrás, pensávamos em mudar o Brasil coletivamente. Nosso poetas e compositores escreviam coisas simples e outras muito interessantes que faziam jovens e adultos sonharem juntos. Talvez a minha geração tenha decepcionado tanto que as que vieram depois foram percebendo que sonhar juntos eram apenas bobagens poéticas. Hoje, gerações individualistas que se escondem na internet e que muitas vezes opinam asneiras usando pseudônimos sabem que podem se dar bem num país onde o coletivo nem sabe mais o que é coletivo.
Estou tratando em sentido amplo, claro que em alguns lugares, normalmente pequenos, a sociedade consegue viver em harmonia, não raramente promovendo grandes avanços.
Neste contexto, temos a grande vantagem de vivermos em pequenas comunidades, onde conhecemos quase todos e sabemos o que cada um pode oferecer ao grupo.
Em Hulha Negra, no final do ano passado, o governo local inaugurou a rodoviária. Se inaugurar cada quadra pavimentada, e deve inaugurar, o povo ficará mais feliz. Está em andamento na sede do município um grande projeto de pavimentação. Renato Machado, o prefeito, segue firme neste projeto; devagar diriam alguns, mas não. Uma grande obra se faz assim, passo a passo, mas sempre fazendo. Certa vez falei ao Renato, “podes pavimentar quase toda a cidade. Teus governos ficarão marcados por isto, ter dado a Hulha Negra um jeito de cidade com ruas adequadas ao anseio coletivo”.
Que venham mais e mais obras no ano que começa.

Comentários do Facebook