Na manhã da última quinta-feira (31), por volta das 8h50, na rua Engenheiro João Magalhães Filho, nas proximidades do centro de Candiota, uma mulher de 26 anos foi atingida por um disparo de arma de fogo na boca.
Socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e depois removida para a Santa Casa de Caridade de Bagé, Fernanda Justino Casado veio a falecer no Centro de Terapia Intensiva (CTI) neste sábado (2). Ela era natural de Porto Alegre.
Conforme as informações da Polícia Civil de Candiota, as circunstâncias do ocorrido ainda estão sendo apuradas, mas é descartado o crime de feminicídio, porque o homem acusado de ter disparado contra Fernanda, não possui relação afetiva com ela e nem de amizade. O caso é tratado como homicídio.
Nas redes sociais circula uma postagem com a foto do acusado, inclusive dizendo se tratar de feminicídio. Juridicamente, o assassinato de uma mulher se classifica como feminicídio (o que aumenta a pena ao autor por se tratar de crime hediondo), quando ela é morta pela condição de ser mulher. As motivações mais usuais são o ódio (misoginia), o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.
Há a expectativa de que nesta terça-feira (5), o acusado se apresente e preste depoimento na Delegacia de Polícia de Candiota.