
Respeito foi uma das principais pautas levantadas na tribuna nesta semana Foto: Reprodução TP
Na sessão ordinária da última segunda-feira (29), um dos assuntos de destaque dos pronunciamentos dos vereadores e vereadoras candiotenses foi a realização das convenções partidárias, permeada pelo pedido de respeito com pessoas e candidaturas, visto vivenciarem pré-candidaturas e candidaturas para o pleito de outubro deste ano, que irá definir vereadores, vereadoras, prefeito e vice-prefeito para a gestão 2025/2028.
GILDO FEIJÓ (MDB)
O presidente da Câmara, Gildo Feijó, situação no atual governo, foi o primeiro a trazer o tema. Ele falou das convenções realizadas no último fim de semana, parabenizando os atos democráticos, mas solicitou respeito. “A única coisa que a gente pede é que seja mantido o respeito, porque aqui todos nós somos seres humanos e moradores de Candiota. Vem uma eleição onde os ânimos se acirram e as ideias se afloram, mas a gente precisa respeitar o ser humano. As pessoas vão ficar morando aqui e quem perder ou quem ganhar, vai cruzar pelo outro no outro dia da eleição. É importante que se respeite a opinião e desejo de cada um. Não considero que aqui tenha ninguém que seja melhor, todos somos iguais perante a nossa população e ao nosso Deus. Não conheço nenhum prefeito que tenha assumido a Prefeitura e tenha tido má vontade de trabalhar, todos que passaram deixaram suas marcas e cabe a população escolher e não a nós denegrir a imagem de ninguém. Já perdi duas campanhas para prefeito e sempre dizia, eu perco e caio de cabeça erguida, porque não minto e não ofendo. Tenho muitos amigos dentro de todos os partidos que respeito e me respeitam. Sucesso aos que estão se lançando, vamos para uma campanha limpa, sem baixarias”.
FABRÍCIO MORAES (MDB)
Também da situação, o vereador Fabrício Moraes, o Bibi, iniciou sua fala dizendo que começa a se tomar os rumos para decidir quem vai governar a cidade nos próximos 4 anos. Ele também falou em respeito. “Não sei os demais, mas eu não tenho ideia, planos, de sair de Candiota. Então, uma vez se elegendo prefeito, vereadores, serão de Candiota. Desejo bastante sucesso a todos e que nossa população, nossa comunidade, com seu poder que tem de voto, possa escolher o melhor para nossa cidade. Nem sempre a gente tem o entendimento que muitas vezes o melhor é aquilo que a gente pensa, que a gente traz, mas com a democracia que existe em nosso país, que ela de fato seja colocada em prática e sejam escolhidos os melhores para Candiota. Respeito é uma palavra que deve prevalecer, principalmente neste momento, onde todos os colegas querem se eleger. Agora, desfazer de um colega, de uma turma que trabalha da sua maneira, que de repente o outro não concorda, é triste. Não é essa a forma legal de fazer política”.
GUILHERME BARÃO (PDT)
O vereador, oposição ao atual governo, em seu pronunciamento disse ser preciso participar de uma eleição para discutir um plano de governo e melhorias para a comunidade. “De nada adianta vir pra cá na tribuna defender A ou B, porque quem vai ter direito é a população, que é sábia e está vendo o que está acontecendo, está vendo o resultado, deixa ela escolher, não adianta virmos aqui nos degladiar. Se conhece todos aqui, vamos pra urna, e que vença o melhor projeto pra Candiota”.
HULDA ALVES (MDB)
Também de situação, a vereadora Hulda Alves lembrou que na semana anterior já havia falado acerca da forma de campanha. “Na semana passada, já havia falado que precisamos ter uma campanha construtiva, responsável e democrática. Acho que esqueci de falar mais uma palavra, verdade. Precisamos identificar cada um dos candidatos e pré-candidatos que já tem feito suas manifestações”.
LÉO LOPES (PSDB)
O vereador de situação Leonardo Lopes, o Léo, também fez referência a prática do respeito nestas eleições. “Que bonita é a democracia, a política que nos reserva tantas surpresas. Quero parabenizar os partidos pelas convenções, atos democráticos. Quando a gente entra em um pleito, é passível de julgamentos, é natural. Tem uma frase do escritor Jean Carlos de Andrade que diz que ‘quando se ataca aleatoriamente o trem não deve se esquecer dos seus ambientes e vivencias de antepassados’ e espero que isso não seja a tônica dessa eleição, que seja o respeito, a irmandade. Antes de sermos pré-candidatos, somos pai, filho, irmão, amigo. Se não tivéssemos a conduta ilibada e o respeito da comunidade não seríamos pré-candidatos a vereadores”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*