A semana

Vou tratar, ainda que brevemente, que o citado não merece que ninguém se alongue para tratar dele, Olavo de Carvalho morreu nos Estados Unidos esta semana dias após ter anunciado que estava com coronavírus. Consta que era o guru de Bolsonaro (e filhos), que já o havia descartado, como fez com Moro e com seu “Posto Ipiranga”, Paulo Guedes, que de superministro passou a ser uma sombra que vaga em algum lugar do país, sem quase nenhum dos poderes que pensou que um dia teria. O presidente sequer enviou representante da família ao funeral do ilustre brasileiro.
Negacionista, Olavo de Carvalho já vinha com problemas de saúde quando deixou os Estados Unidos e veio se tratar no Brasil recentemente. Daqui saiu meio que fugido, não se sabe como, de volta aos Estados Unidos, para não depor à Polícia Federal. Figura controvertida, maldoso pela própria natureza segundo alguns, continuará sendo um dos grandes responsáveis pelas centenas de milhares de brasileiros que morreram com covid e poderiam estar vivos se o povo do país, em parte expressiva, não fosse levado a viver sem os cuidados que resultaram em mortes que poderiam ter sido evitadas.
Um tribunal sério que analisasse o desleixo de muitos que tinham o dever de agir de forma a proteger o povo brasileiro em tempos de pandemia mortal certamente condenaria uns quantos à morte, se esta pena existisse no país.

Tratando de coisas mais amenas, a volta do futebol e a manutenção das transmissões em canais abertos do campeonato gaúcho nos permitem acompanhar, sem riscos, os nossos times preferidos. Dia desses fui apresentando a uma publicidade espetacular do campeonato uruguaio, pode ser assistido pesquisando no Google “chamada TCC campeonato uruguaio”, vuelve el mejor torneo del mundo, com estádios medíocres, vaca passeando pelo gramado demarcado por linhas tortas, o gol mais feio do mundo (que realmente é feio, um entrevero só). Porém, como conclui a publicidade, “El mejor torneo del mundo para nosotros”. Nosso futebol é assim, caminhando para a extinção, que os campos e o futebol de várzea estão quase completamente abandonados, mas ainda resta uma disputa que vai perdurar algum tempo entre Grêmio e Internacional. Veremos quem ganhará este ano.
Com a volta do Guarany à primeira divisão, a região poderá ver de perto uma aguerrida disputa com um dos grandes times do país, pelo menos, no Estrela Dálva. Eu, que tenho uma camisa do Guarany em casa, réplica da usada nos anos 1970, vou ficar na torcida pela permanência e, quem sabe, uma classificação para a Copa do Brasil ou para umas disputas na quarta divisão do futebol brasileiro.

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