Atualidades

Nos últimos dias alguns assuntos importantes movimentaram o cenário regional, nacional e internacional. Para quem gosta de um bom entrevero tem para todo lado, mas há também o que comemorar.
Vi que o prefeito de Candiota, Folador, fez um evento para inaugurar a usina fotovoltaica na escola infantil Odete Lazzare Correa e anunciou uma série de melhorias na escola com a construção de refeitório, salas de aula e praça. Coisas de se aplaudir, sem dúvidas. Porém, o prefeito tem um encontro com a história na área da Educação e pode melhorar bastante o seu perfil se implementar na sede do município uma escola municipal de ensino fundamental. O prefeito, que gosta de viajar que eu sei, pode visitar alguns estados brasileiros onde o ensino fundamental já está 100% municipalizado e a evolução do ensino tem sido bem maior que a que ocorre no Rio Grande do Sul. Já escrevi colunas aqui apontando os estados. Municipalizar o ensino fundamental deve ser prioridade de qualquer prefeito que “diz” que prioriza a Educação.
Em Bagé, o prefeito Divaldo Lara, que ficou famoso pelo relho que deu a Mourão, num claro recado ao Lula, vem levando relhaços seguidos do Judiciário. Lula, até prova em contrário, segundo o Judiciário brasileiro, continua inocente. O prefeito só concorreu a reeleição, já condenado por um colegiado, pelo Judiciário, porque a Lei que beneficiou Lula também o beneficiou. Alguns desdobramentos deverão ocorrer e é possível que prefeito não conclua o mandato uma vez que foi eleito condenado e a condenação foi confirmada. Como no Judiciário o esperneio vai longe, talvez consiga. Fica o exemplo de que o comportamento inadequado deve ser evitado uma vez que pau que bate em Pedro, bate também em Francisco. Política deve ser feita para o bem. Eu sei que na época de eleições do pescoço pra baixo tudo é canela, mas as atitudes inadequadas, fora de contexto para uma autoridade local, devem ser evitadas.
No cenário nacional, a gasolina sobe, desce, sobe e lá vamos nós com as nossas guerras cotidianas. Eu pretendo ainda ver um presidente da Petrobras, indicado pelo governo brasileiro, comandando um Conselho de Administração onde o governo federal possui maioria, decidindo as coisas da empresa sem esquecer os acionistas, mas levando em conta que toda a economia e o povo de um país precisam de moderação na ganância a na exploração de uma nação para beneficiar poucos acionistas de uma empresa onde 42% das ações são de propriedade de estrangeiros.
Pelo mundo, guerra na Ucrânia só me faz lembrar que destruir o país dos outros sempre foi interessante para beneficiar as elites do invasor e promover alguma liderança de caráter duvidoso.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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