
Comissão foi instalada na tarde da última terça-feira (1º) Foto: Lorenzo Barão/Assessoria
Foi instalada esta semana na Câmara de Pinheiro Machado, a Comissão Especial Temporária sobre Animais em Situação de Rua e Riscos à População (CETASR). A iniciativa é do vereador Mateus Garcia (PDT), que vai presidir a comissão, que é formada ainda pelos vereadores Renato Rodrigues (PSDB) – vice-presidente, Samanta Rochel (MDB), André Madruga (PDT) e Cássio Câmara (PP).
Segundo assinalou Mateus, na abertura dos trabalhos, este é um assunto recorrente na cidade há muito tempo, lembrando que nas 24h que antecederam a instalação da comissão, foram registrados dois incidentes de cachorros atacando pessoas nas ruas. Há cerca de um mês, um motociclista teve um acidente com certa gravidade próximo a rodoviária da cidade, após o ataque de um cão, além de outras situações registradas. “Vamos em busca de soluções”, disse o presidente.
O cronograma da CETASR prevê como próxima ação, uma conversa com o Executivo para saber quais legislações o município dispõem e que ações e programas estão sendo desenvolvidos pela municipalidade para combater o problema. A comissão, conforme Mateus, pretende também buscar experiências exitosas em outros municípios e que possam ser replicadas em Pinheiro Machado. Além disso, se pretende confeccionar um material didático para ser distribuído para a comunidade, especialmente nas escolas.
O vereador Renato aponta a situação como grave e que precisa de encaminhamentos. “Na nossa cidade não sei se não tem mais cães do que gente e isso é um grande problema”, compara.
A vereadora Samanta reforça a ideia da gravidade do problema, assinalando a quantidade de animais soltos e sem responsáveis. Ela lembrou da organização não governamental (ONG) – Grupo de Proteção Animal Unidos Para Amar (GPA UPA), que atua na cidade, destacando a importância e as dificuldades deste trabalho, pois, segundo ela, muitos pensam que a ONG é obrigada a recolher e cuidar desses animais.
Por fim, o vereador André afirmou que a comissão tem o compromisso de apontar soluções para este problema antigo que acontece na cidade.
A CETASR terá um prazo de funcionamento de 90 dias, prorrogáveis por mais 30, e, ao final, um relatório com conclusões e recomendações será apresentado ao plenário da Câmara e divulgado à população.
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