Canto Moleque nas Escolas

Uma obra quando material é possível medir seu alcance e efeitos mais facilmente. Porém quando é educacional e cultural fica mais difícil a métrica. Contudo, ousamos dizer, que o projeto do Canto Moleque nas Escolas – que está em seu segundo ano e na última sexta-feira (8) teve a final classificatória para o Canto Moleque 2020 (24ª edição) – pode ser comparado a uma revitalização total da rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC).
A iniciativa, que envolve as Secretarias de Cultura e Educação, o Gabinete da Primeira-dama, escolas, estudantes, pais e a comunidade em geral, é de uma grandeza exemplar. Além de ter resgatado a essência do Canto Moleque – criado em 1993, e que vinha perdendo identidade, o projeto tem o condão de descobrir talentos, mas muito mais que isso, de estimular em cada criança, adolescente ou jovem que pisa naquele palco, seu amor pela cultura e pela musicalidade. Também, marca cada um deles para o resto de suas vidas de forma indelével, porque a coragem que os coloca diante de um microfone e uma platéia, lhes fará com certeza seres humanos ainda melhores dali para frente.
O projeto, que levou de volta à família candiotense ao Canto Moleque, com certeza terá vida longa e deve aos poucos saindo das fronteiras de Candiota e ganhando a região. Ele é a certeza de vida longuíssima a este festival que tanto nos encanta.

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