SAÚDE

Centro de Zoonoses retoma castrações de fêmeas caninas em Pinheiro Machado

O prédio do Centro de Controle de Zoonoses fica em anexo à rodoviária Foto: Gislene Farion TP

Já foi devidamente retomado o serviço de castração de fêmeas caninas no Centro de Controle de Zoonoses de Pinheiro Machado. O segundo mutirão após a reabertura ocorreu nesta sexta-feira (13) no prédio em anexo à rodoviária. A ação visa o controle do número de animais errantes no município.

Conforme repassado pelo titular da Secretaria de Saúde e Ação Social, Thiago Borges, neste mês serão realizadas 20 castrações para animais de famílias de baixa renda previamente cadastradas no projeto. “Com todas as questões burocráticas resolvidas para que não ocorra mais o fechamento e a necessidade de interrupção de um serviço extremamente importante como esse, o primeiro mutirão ocorreu no dia 13 de outubro e foram castrados 20 animais que estão sob os cuidados do Grupo de Proteção Animal Unidos Para Amar (GPA UPA)”, explicou. Em dezembro, será dividido: 10 castrações para animais de famílias cadastradas e 10 para o projeto voluntário.

RELEMBRE – Em meados de março deste ano, após pouco mais de um mês de funcionamento, o serviço de castração do Centro de Controle de Zoonoses de Pinheiro Machado foi interrompido e o prédio fechado. A pandemia do novo coronavírus foi um dos impedimentos para a continuação do trabalho, mas não o único.

De acordo com o prefeito Zé Antônio, em seguida da abertura foi identificada uma irregularidade em relação à origem dos recursos. “O montante utilizado para pagar os insumos e equipamentos utilizados estava sendo retirado de área da Saúde que não inclui esse serviço. Desde então estávamos buscando a alternativa para regularizar a situação e encontramos uma rubrica na Secretaria da Agropecuária e Meio Ambiente para o recurso sair dessa pasta, com a devida publicação de um decreto e assim não vai causar nenhum tipo de prejuízo ou risco de apontamento para o município”, explicou.

Nas redes sociais, o GPA UPA cobrou várias vezes uma atitude do poder público para a reabertura do espaço e retorno imediato dos serviços prestados. “Estamos bem cientes da situação de pandemia que estamos enfrentando, porém, a causa animal e os casos de cadelas em cio, animais feridos e precisando de atendimento, não param até a pandemia passar. Estamos nos virando da forma que dá e atendendo os casos mais graves, mas sozinhas é impossível ajudar a todos”, registraram.

PROJETO – Conforme noticiado pelo jornal no início do ano, no contrato de prestação de serviços consta a realização de 20 procedimentos por mês: 10 para atender a população de baixa renda e outros 10 para o GPA UPA. O acordo, bem como o contrato com uma médica veterinária, foi firmado pelo período de 10 meses e a meta era chegar a 200 fêmeas caninas castradas em 2020.

Comentários do Facebook