Reunião da diretoria teve a presença de prefeitos da região e lideranças Foto: Divulgação TP
A direção da Cooperativa de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), esteve reunida recentemente, inclusive com prefeitos e autoridades da região, quando definiu algumas prioridades para este ano de 2023. A cooperativa distribui energia elétrica para comunidades rurais de Bagé, Candiota, Hulha Negra e Aceguá, além de abastecer as sedes dos municípios de Hulha e Aceguá.
Segundo informado, a Coopersul vai reforçar seu apoio pela luta na implantação da radioterapia em Bagé, junto a Santa Casa de Caridade. A obra física já está concluída, faltando trâmites burocráticos e alguns equipamentos essenciais.
Em outra frente, e esta de interesse direto da cooperativa, é a construção de uma subestação de energia própria. A busca neste momento é de apoio governamental para construção da obra, sendo que o terreno já foi adquirido, localizado na Trigolândia, em Hulha Negra.
Segundo a direção, os dois projetos estão avançados e têm recebido amplo apoio por suas respectivas importâncias para a região. O presidente da Coopersul, Jaci Jacinto Coelho, o Titi, seu vice Adir Sebastião dos Santos (Chimbo) e demais membros dos conselhos Fiscal e Administrativo, estão alinhados com essas duas ambiciosas metas.
SOBRE A SUBESTAÇÃO – Segundo o engenheiro da Coopersul, Diego Rosso, a obra da subestação trará melhorias significativas após sua construção. Ele lembra que a Coopersul possui aproximadamente 6 mil associados que são atendidos através de três pontos de medição em 23kV com a Equatorial Energia, com capacidade máxima de 8,9 MVA. Para esta adequação serão construídos novos alimentadores que conectarão as redes atuais à nova subestação. Este custo está estimado em aproximadamente R$ 3,5 milhões. O projeto da subestação terá a participação da Equatorial Energia, sendo o valor total estimado em R$ 23 milhões.
O engenheiro ressaltou que com a implantação, todos os associados da Coopersul serão beneficiados, pois será realizada uma adequação de todas as redes existentes. “Atualmente a Coopersul sofre com a precariedade no fornecimento de energia por parte da Equatorial. A demanda atual da Coopersul é da ordem de 7 MVA e com a demanda de 8,9 MVA contratada com a Equatorial em menos de 5 anos teremos problemas para fornecer energia aos nossos associados, impossibilitando o desenvolvimento da região, pois não haverá energia para novos empreendimentos e expansão dos sistemas atuais”, explicou Roso, acrescentando que “a grande vantagem é a confiabilidade e principalmente a qualidade da energia que chegará aos associados, pois haverá uma melhora significativa na tensão e uma redução no nível de perdas”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO
