Quando se escrevia este Editorial ainda não se sabia com precisão quais seriam os números da Covid-19 desta quinta-feira (7), mas já era possível afirmar que ia se ultrapassar os 9 mil mortos (eram 8,5 mil até quarta).
Como dito em rede nacional, o acúmulo diário de mortes, parece nos deixar insensíveis. Nos chocamos e choramos muito com o acidente aéreo da Chapecoense, com 75 pessoas mortas. De fato, uma tragédia. Mais 250 em Brumadinho – outro descalabro. Porém a sequência diária das mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil e no mundo há cerca de quatro meses seguidos, torna a morte um número. Mas não é, elas têm rostos e muita dor por detrás.
O Rio Grande do Sul e particularmente a nossa região, observam incrédulas a mortalidade em centenas diariamente pelo Brasil afora.
Talvez, na região estejamos fazendo a coisa certa desde os primeiros momentos. Ainda não sabemos ao certo e ninguém sabe. Porém não é momento de relaxamento. Precisamos manter esta vigilância para que não tenhamos que dar rostos conhecidos a esta tragédia que assola o mundo e o nosso país.