Editorial – Educação

Apesar de muitos esfor­ços, a Educação ainda não é uma prioridade no Brasil. O sis­tema público vive mazelas, que residem em várias situações, indo desde a infraestrutura, até a qualificação de professores e a não valorização salarial.

Nesta semana, tivemos a volta às aulas na maioria das redes de ensino. No Rio Grande do Sul, o governo do Estado não tem mais condições de gerenciar o ensino funda­mental. Faltam professores (os que têm, recebem parcelado e atrasado), estrutura e recursos. É preciso urgente que os muni­cípios, com os recursos corres­pondentes para isso, assumam estes alunos.

A Educação determina o que queremos ser enquanto Nação. No Brasil, o acesso à qualidade está restrito aos mais ricos. Isso gera segregação e consequente desigualdade.

Quem tem mais acesso à Educação, com certeza terá os melhores postos de trabalho, que ainda são reservados a quem possui mais condições financeiras, justamente por ter mais acesso. Daí é que o círculo vicioso da desigualdade se perpetua.

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