Educação sempre como prioridade

Ao trocar quatro ministros de Educação em seu mandato, o presidente da República nos dá um forte recado sobre seu desempenho nessa vital área da Nação. Agora e ao longo os últimos quatro anos, as universidades federais têm sido alvo de bruscos cortes orçamentários, como esse explicitado esta semana pela nossa Universidade Federal do Pampa (Unipampa), com uma perda de receita de mais de R$ 3,5 milhões.
Educação jamais será gasto e sim investimento. O Brasil ainda precisa compreender e ficamos muito ainda no campo da retórica, de que Educação precisa ser prioridade de fato e direito. Nenhum país no mundo conseguiu avanços significativos e duradouros, senão pelo investimento pesado na Educação. Ela é e sempre será a chave do desenvolvimento pleno em todas as áreas.
Os governos, em qualquer esfera, precisam adotar a Educação como a maior das prioridades. Uma população educada plenamente usa menos, inclusive, o sistema de saúde, pois vai mudar até seus hábitos de vida, fazendo saúde preventiva.
Já tivemos sim avanços contundentes nesta área, porém ainda são pequenos diante do desafio enorme que temos no Brasil. Nos municípios, a educação fundamental precisa avançar no sentido de ser integral, criando assim, em poucos anos, uma nova consciência de cidadania.
Imaginem crianças e adolescentes entrando pela manhã no ambiente escolar, sendo alimentadas e educadas durante todo o dia e saindo, de banho tomado e jantadas ao fim da tarde. Não há dúvidas que em poucos anos teremos um novo país, aliado a uma nova política de ensino médio e garantia plena de que amplas camadas da população terão acesso às universidades públicas, inclusive para cursos como Medicina, que historicamente sempre foram elitizados, fato que cria absurda reserva de mercado, deixando as populações mais pobres e dos rincões, como temos aqui na região, sem atendimento médico por falta de profissionais.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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