O Estadão, sediado em São Paulo, em editorial de 26.09.2018, “A irresponsabilidade dos omissos”, não poupou o PSDB, “a quem cabia liderar a contestação à degradação dos costumes políticos e dos padrões administrativos, tomou o caminho da autodestruição”. Afirma, “Não se chega sem esforço à situação em que os grandes favoritos de uma eleição presidencial são um deputado do baixo clero e o preposto de um presidiário”.
O Estadão, que não poupa o PT nem seu mais recente opositor, ressalta: “Décadas de um comportamento arrogante e excludente, que circunscreveu o debate nacional à surrada luta de classes e alimentou a cisão social, empobreceram a política e, como dano colateral, criaram o caldo de cultura no qual medrou o movimento que desembocou em Jair Bolsonaro – não por suas qualidades, mas justamente pela total ausência delas. Bolsonaro, por não ter nenhuma importância política ou intelectual, apresentou-se como veículo ideal para dar existência pública ao que antes ficava circunscrito a murmúrios constrangidos no terreno privado – a aversão visceral a tudo o que o PT representa”.
O editorial também não poupou a Lava Jato, “A tibieza da oposição partidária ao lulopetismo coincidiu com a implosão da política a partir da Lava Jato, que acabou servindo de instrumento para os que pretendiam purificar o Brasil na fogueira dos escândalos. No ardor de demonstrar seu caráter apolítico, a Lava Jato apontou seu dedo inquisidor indistintamente para gregos e troianos, muitas vezes com base apenas em delações tão suspeitas quanto oportunistas”.
A drástica redução do período de campanha eleitoral leva a um processo rápido, propício a escolhas erradas por falta de informações corretas aos eleitores e pelas informações falsas ou distorcidas divulgadas nas redes sociais, que viabiliza a exclusão dos melhores.
Ciro Gomes parece ter qualidades para conduzir o país com eficiência e menos conflitos que seus oponentes. Ganhará com facilidade o segundo turno, mas precisa chegar. Contudo, nós, da região da campanha, nada temos a temer com Haddad presidente. Era ministro da educação quando da criação da Unipampa, quando a quebrada Urcamp foi viabilizada, quando juntos, União e Município, implantamos o Polo da Universidade Aberta do Brasil, em Hulha Negra, e continuarão os incentivos financeiros aos jovens, para que cursem uma universidade. O início da construção da fase C da Usina Presidente Médici, em Candiota, é desta época.
Temer está de saída, basta a nação excluir quem ainda é de temer.
Eleições – chegando a hora
14:49 - 28/09/2018
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