SEMINÁRIO MINERAÇÃO E POLO CARBOQUÍMICO

Em vídeo, ministro de Minas e Energia fala da importância do carvão mineral

Em vídeo, o ministro Bento Albuquerque confirmou que a mineração e a indústria do carvão representam um importante vetor para o desenvolvimento da região Foto: Silvana Antunes/Especial TP

Um momento de destaque do seminário “O futuro da mineração e a mineração do futuro”, foi a participação, por vídeo, do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Além de prestar apoio a mineração, o ministro falou sobre a importância do carvão mineral e das usinas térmicas a carvão para o país.

Conforme Bento Albuquerque, 2021 foi um ano de avanços para o setor mineral brasileiro. “Dados do terceiro trimestre confirmam a tendência de crescimento sustentável verificada nos anos recentes. O valor da produção mineral, acumulado até setembro, alcançou R$ 278 bilhões, 104% maior que o observado em 2020. No mesmo período, o saldo da balança comercial mineral foi de US$ 40 bilhões de dólares, equivalente a 72% do saldo equivalente brasileiro acumulado no mesmo período. A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) saltou de R$ 3 bilhões em 2018 para R$ 6,1 bilhões em 2020 e em 2021, já supera os R$ 10 bilhões, mais de três vezes do valor de 2018. Registramos crescimento de 8% dentro dos empregos diretos, com mais de 14 mil novos postos gerados desde janeiro. O esforço e atuação cinética entre o governo, o Congresso Nacional e o setor privado são o terreno fértil que possibilita resultados tão expressivos de crescimento e a construção de uma forte carteira de investimento”, expôs.

Com relação ao Rio Grande do Sul e a região da Campanha, o ministro disse haver destaque dentro do cenário brasileiro como grandes produtores e detentores das maiores reservas de carvão mineral. “Fruto dessa condição, a mineração e a indústria do carvão representam importante vetor de desenvolvimento e geração de empregos e renda no Estado”.

Bento Albuquerque disse que o governo reconhece o valor da cadeia do carvão para o Sul do Brasil e as possibilidades de desenvolvimento e inovações, e que em razão disso, foi publicado o Programa para uso sustentável do carvão mineral, focado na sustentabilidade ambiental, manutenção da atividade econômica da atual indústria carbonífera e segurança energética do país, com a substituição de termelétricas antigas por usinas novas e modernas.

Albuquerque também fez referência entre o carvão mineral e a crise hídrica do país. “O enfrentamento da pior crise hídrica já registrada em nosso país ressaltou a importância de contarmos com diversas fontes para provermos a população, uma matriz energética diversificada, complementar e segura. O Brasil possui 85% de sua matriz elétrica oriunda de fontes renováveis, uma diversificação cada vez maior nas fontes de geração e crescimento expressivo da capacidade eólica e solar. A geração a carvão responde por 2% de toda nossa capacidade, por sua estabilidade, é fundamental para o equilíbrio do sistema de abastecimento energético ao sustentar as oscilações de fornecimento das outras fontes”, frisou.

Em sua explanação, o ministro de Minas e Energia destacou que entre os objetivos do desenvolvimento dentro da carboquímica e tecnologia para outros usos do carvão mineral brasileiro, estão sendo consideradas as reservas disponíveis para a produção de fertilizantes, assim como a geração de milhares de empregos.

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