Encruzilhada do jornalismo

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Vivemos, do ponto de vista jornalístico, uma encruzilhada histórica sob vários aspectos. Com o advento da internet e das redes sociais, nasceu também uma legião de ‘novos jornalistas’.
O debate encerrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da não mais exigência do diploma universitário para jornalistas, mas que ainda é motivo de luta pelas entidades corporativas, não pode deixar de jogar luz sobre a qualidade do trabalho jornalístico, a importância da academia neste sentido, além é claro de diferenciar o que é de fato jornalismo, o que é difamação, notícia falsa (as famosas fake news) e o que é divulgação política tão somente.
A decisão do Facebook em banir esta semana dezenas de páginas e perfis ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) – aquele que mobilizou amplos setores da sociedade brasileira em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, nos remete a reflexão. Está muito difícil para a sociedade diferenciar as coisas e todos são colocados no mesmo nível.
Nós aqui no TP há muitos anos nos dedicamos às melhores práticas jornalísticas, mesmo enfrentando enormes dificuldades em exercer esta atividade no interior do interior do Rio Grande do Sul. E por isso cobramos pelo nosso trabalho.
Temos também, nos últimos tempos, enfrentado iniciativas travestidas de meios de comunicação, que fazem propaganda de sua gratuidade jornalística, mas que todos sabem que por detrás há somente outros interesses, que não a informação.
Nossa perseguição editorial pelo desenvolvimento regional (nosso slogan) não esmorece e seguimos firmes neste propósito, de levarmos informação de qualidade e que ajude de fato a modificar para melhor a vida das comunidades por nós abrangidas.

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