QUESTÃO ENERGÉTICA

Engie pretende vender UTE Pampa Sul ainda no primeiro semestre de 2022

Processo de venda está bastante avançado e faz parte do projeto global de descarbonização do grupo ENGIE

UTE Pampa Sul entrou em operação comercial em 2019 Foto: Volney Tissot/Especial TP

Em resposta ao Tribuna do Pampa, a assessoria de comunicação da UTE Pampa Sul, emitiu uma nota em relação ao processo de venda da unidade, que é uma meta da sua controladora, a Engie Brasil Energia. “Seguindo sua estratégia mundial de descarbonização, a companhia que opera a UTE Pampa Sul pretende concluir a venda do ativo no primeiro semestre de 2022, quatro anos após anunciar que realizaria a operação. As tratativas com os interessados estão bastante avançadas”, destaca.

Também no informe, se fez questão de frisar que UTE Pampa Sul é um empreendimento rentável, com contratos de longo prazo e que cumpre importante papel social e para o sistema elétrico brasileiro, sendo rentável sua venda e continuidade de operação.

A UTE Pampa Sul opera comercialmente desde junho de 2019, tendo capacidade instalada de 345 megawatts. A térmica é o último empreendimento da companhia a utilizar o carvão como fonte para geração de energia. O outro ativo termelétrico da ENGIE Brasil Energia, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (857 MW) foi vendido em agosto de 2021 para a empresa FRAM Capital .

SOBRE A PAMPA SUL – A usina recebeu investimentos de mais de R$ 2 bilhões e pode ser considerada o maior projeto do setor desenvolvido na região Sul do Brasil nos últimos anos. Possui capacidade instalada de 345 MW e está 100% contratada no ACR (Ambiente de Contratação Regulada) até 31 de dezembro de 2043, garantindo segurança ao sistema energético nacional e gerando energia suficiente para atender cerca de 1,3 milhão de pessoas, o que reforça a produção de energia elétrica do Rio Grande do Sul.

O conjunto tecnológico empregado em Pampa Sul, desde a caldeira de leito fluidizado, enquadrada como uma tecnologia limpa para a combustão carvão, até os sistemas de abatimento de emissões atmosféricas, garantem que as emissões da Usina não ultrapassem os rigorosos limites impostos pelos órgãos ambientais.

ESTRATÉGIA GLOBAL – Em 2015, o Grupo ENGIE anunciou seu objetivo global de liderar a transição energética respondendo ao movimento mundial por uma economia de baixa emissão de carbono. Alinhada a esta diretriz estratégica, em 2017, a Companhia iniciou o processo de venda de seus ativos de carvão, sempre levando em consideração não só as condições comerciais, mas especialmente as questões ambientais e sociais.

Atualmente, a ENGIE possui mais de 90% de sua capacidade instalada no Brasil proveniente de fontes renováveis, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O compromisso da empresa é de seguir atuando para reduzir emissões e ajudar o Brasil na busca pelo desenvolvimento sustentável e no enfrentamento das mudanças climáticas.

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