A situação climática vivenciada pelo Rio Grande do Sul desde o mês de abril agravou o problema vivenciado pelos municípios da região no que se refere a estradas, que ficaram intransitáveis em diversos pontos.
Buracos, valas, bueiros quebrados pela vazão das águas, passagens molhadas e pontes comprometidas tem causado transtornos para condutores, produtores que não conseguem escoar a safra e, até mesmo, falta de aulas pelo impedimento de passagem do transporte escolar.
Prejuízos podem ser vistos em todas as cidades e medidas de auxílio aos municípios já começaram a ser tomadas. Um relatório acerca das condições das estradas dos municípios que integram o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) foi encaminhado ao Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra).
Conforme repassado ao TP em visita ao jornal nesta semana pelo presidente do Consórcio e prefeito de Pedras Altas, Volnei Oliveira, a vinda de recursos é primordial para que os municípios possam dar as condições necessárias de trafegabilidade no interior. “Um levantamento feito e entregue ao Incra informando a necessidade de R$ 64 milhões em recursos para a recuperação de estradas, o que inclui pontes e bueiros. Nossas estradas estão um caos, inclusive nos foi solicitada a realização de projetos para essas recuperações de estradas de assentamentos, questões que serão prioridade para que logo sejam enviados e tenhamos um retorno do Incra. O instituto nos confirmou que há recursos disponíveis e que só depende dos projetos. Estamos otimistas quanto ao recebimento desses valores”, afirmou o presidente.
INCRA
O jornal contatou o Incra, que informou ter solicitado a prefeituras de municípios com assentamentos atingidos pelas fortes precipitações no Estado, um levantamento preliminar sobre a situação das estradas. “A partir da semana que vem, equipes de engenharia de outras regionais do Incra devem chegar ao RS para qualificar estes dados e elaborar um levantamento detalhado indicando o valor a ser apresentado à Casa Civil. Prazos e formas de execução vão depender da confirmação de suplementação orçamentária.”, informou o Instituto por meio da assessoria.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*